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Publicação:
Desenvolvimento de barreiras poliméricas para aumentar a eficácia estética e reduzir a toxicidade do clareamento dental de consultório

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Orientador

Costa, Carlos Alberto de Souza

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Odontologia - FOAR

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Acelerar a taxa de decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) é uma estratégia que parece aumentar a eficácia estética de géis clareadores e minimizar os efeitos tóxicos do tratamento. Assim, o objetivo do presente estudo foi desenvolver e avaliar biomateriais poliméricos com potencial para catalisar o H2O2, inibindo a difusão trans-amelodentinária desta molécula reativa e consequentemente reduzindo os efeitos tóxicos do clareamento convencional de consultório (CCC) sobre células pulpares. Para tal, dois biomateriais poliméricos foram preparados: (1) Primer polimérico (PrP) - obtido a partir de uma solução de hidroxipropil metilcelulose (HPMC) contendo a enzima peroxidase (HRP) como agente catalisador; e (2) Scaffold polimérico (ScP) - confeccionado a partir de uma solução de policaprolactona 12,5% para atuar como barreira física à difusão de H2O2. Discos de esmalte-dentina (DE/D) padronizados, obtidos a partir de incisivos bovinos, foram submetidos ao manchamento intrínseco e distribuídos dentro dos seguintes grupos: G1- sem tratamento (controle negativo); G2- 35%H2O2 (CCC; controle positivo); G3- PrP; G4- ScP; G5- ScP+PrP; G6- PrP+35%H2O2; G7- ScP+35%H2O2; G8- ScP+PrP+35% H2O2. Para os grupos clareados G2, G6, G7 e G8, os géis foram aplicados sobre o esmalte, previamente revestido ou não com ScP e/ou PrP, pelo período de 45 minutos. A análise de alteração de cor pós-tratamento foi determinada em espectrofotômetro de reflexão (E). Para avaliação da citotoxicidade trans-amelodentinária, o DE/D manchado foi individualmente adaptado em câmara pulpar artificial, sendo o conjunto posicionado no compartimento de placas de acrílico contendo 1 mL de meio de cultura (DMEM). Após o procedimento clareador, uma alíquota de cada extrato (meio de cultura + componentes do gel clareador difundido pelo DE/D) foi coletada e aplicada por 60 minutos sobre células MDPC-23. Então, a viabilidade celular (VC; ensaio de MTT), estresse oxidativo (EOx; sonda H2DCFDA) e quantidade de H2O2 difundido pelo DE/D (QH; ensaio violeta leucocristal/peroxidase) foram avaliados (ANOVA e Tukey; α=5%). Redução da VC e aumento do EOx ocorreu em todos os grupos clareados em comparação ao controle (G1; p<0,05). Estes efeitos celulares negativos foram menos intensos em G6, G7 e G8, quando o gel clareador com 35% de H2O2 foi usado em associação com os biomateriais (p<0,05). O uso de ScP e/ou PrP reduziu a difusão trans-amelodentinária de H2O2, comparado ao controle (G2; p<0,05). Foi observado aumento no valor de E em todos os grupos clareados; porém os grupos G6, G7 e G8 apresentaram os melhores resultados estéticos (p<0,05). De acordo com a metodologia empregada nesse estudo laboratorial, foi possível concluir o revestimento do esmalte com ScP e/ou PrP previamente a aplicação de um gel clareador com 35% de H2O2, aumenta a eficácia estética e reduz os efeitos citotóxicos comumente causados pelo clareamento convencional de consultório.

Descrição

Palavras-chave

Toxicidade, Clareamento dental, Odontoblastos, Toxicity, Tooth Bleaching, Odontoblasts

Idioma

Português

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