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Programa de acompanhamento do desenvolvimento motor de bebês de risco: estudo do desenvolvimento motor de bebês nascidos de muito baixo peso (BNMBP)

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Universidade Estadual Paulista (Unesp)

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Resumo

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Resumo

Introdução: Os nascimentos de bebês com peso abaixo de 1500g correspondem a 1% do total de nascidos vivos da cidade de São Paulo. Dentre estes, cerca de 62,8% morrem antes de completarem o primeiro ano de vida. Com relação aos sobreviventes, o baixo peso ao nascimento é um fator que poderá influenciar de maneira negativa no desenvolvimento neuropsicomotor destes bebês. Sendo assim, a alta da unidade de tratamento intensivo neonatal (UTIN) não significa, necessariamente, que esta criança de muito baixo peso tenha se recuperado completamente. Os programas de acompanhamento do desenvolvimento neuromotor vêm se mostrando úteis na manutenção da qualidade de vida destas crianças e de seus familiares. Com esse propósito, desde novembro de 1998 o Programa de Acompanhamento do Desenvolvimento Motor de Bebês de Risco (PADMBR), em andamento no Ambulatório de Fisioterapia da FCT-UNESP, avalia até os 24 meses de idade os bebês nascidos no Hospital Estadual de Presidente Prudente, procurando detectar, o mais cedo possível, desvios no desenvolvimento, orientar os pais e, se necessário, encaminhar tais crianças para os serviços especializados. Objetivos: O objetivo deste estudo foi o de avaliar o desenvolvimento motor da população de BNMBP - peso abaixo de 1500g - e BNEBP – peso abaixo de 1000g, participantes do PADMBR. Métodos: As informações sobre as atividades espontâneas do bebê foram registradas em um protocolo que tem como referência a Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS). Foram acompanhadas 45 crianças, sendo 33 (74%) do sexo feminino. Participaram do grupo 37 bebês de muito baixo peso e 8 de extremo baixo peso. Resultados: A idade média da idade gestacional foi 30,9 semanas (27-38sem) e a do peso 1215,77g (550-1480g). Nasceram de parto normal 52% dos bebês, 8 (17%) se afastaram do Programa por problemas particulares, 07 (15,6%) foram encaminhadas para o serviço de Fisioterapia por alterações no desenvolvimento motor. Os encaminhados à fisioterapia apresentaram média de peso 1125,7 sem (900g-1150g), média de idade gestacional 29,5sem (27-32sem) e média de apgar no primeiro minuto de 4,85. Somente um BNEBP (sexo feminino) foi encaminhado a fisioterapia. Os fatores de risco neonatais mais comuns foram: DPMH (doença pulmonar da membrana hialina), infecção e peso inferior a correspondente idade gestacional. A importância do acompanhamento reside na possibilidade de permitir uma qualidade de vida mais satisfatória para os bebês de risco e seus familiares. Além disso, tal pesquisa permitiu uma maior profundidade no conhecimento das peculiaridades do desenvolvimento destes bebês.

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