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Publicação:
Desde os confins do mundo: visualidades decoloniais e extrativismo em Brasil e Chile

dc.contributor.advisorNaxara, Márcia Regina Capelari
dc.contributor.authorSantos, Claudete Daflon
dc.contributor.institutionUniversidade Federal Fluminense
dc.date.accessioned2024-10-03T18:09:33Z
dc.date.available2024-10-03T18:09:33Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractDesenvolveu-se, ao longo do projeto, reflexão sobre processos artísticos contemporâneos que, a partir de uma iconografia colonial, expõem, elaboram e reelaboram a violência inscrita na visualidade estabelecida por exploradores estrangeiros no Chile e no Brasil. Compuseram o corpus da pesquisa o Projeto Popper desenvolvido pelo coletivo de arte ultimaesperanza na Patagônia chilena e a série Rasuras do artista indígena da Amazônia brasileira Denilson Baniwa. Assumiu-se como premissa a existência, no século XIX, de uma ordem artístico-científica colonial que contou com o desenvolvimento de textualidades e visualidades fundadas em formas de subtração e extração, ratificando processos de dominação pautados em dicotomias como natureza/cultura, corpo/alma e objeto/sujeito. Postulou-se a mutilação como princípio estético-epistêmico associado a visualidades coloniais e ressignificado por artistas vinculados a regiões do Chile e do Brasil, como a Patagônia e a Amazônia, historicamente tachadas como confins, vazios territoriais – desertos ou sertões –, zonaslimite sobre as quais se opera o avanço autorizado de fronteiras extrativistas e mesmo neoextrativistas. A hipótese inicial de que as experiências de artistas como o coletivo ultimaesperanza e Denilson Baniwa contribuem para a revisão de um patrimônio visual socialmente legitimado a partir da apropriação da ação mutiladora se confirmou pela análise dos materiais estudados. Nesse sentido, a perspectiva decolonial, a abordagem relacional segundo Édouard Glissant, a noção de agência proposta por Alfred Gell, bem como a discussão em torno da citação como procedimento de criação e leitura tal como estabelece Antoine Compagnon, se somaram à contribuição das referências dedicadas a debates sobre fronteiras e território no contexto latino-americano.pt
dc.identifier.lattes5410973802965854
dc.identifier.orcid0000-0002-0392-8811
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/257633
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso restritopt
dc.subjectFronteiras e pioneirospt
dc.subjectAssentamentos extrativistaspt
dc.subjectIntervenções artísticaspt
dc.subjectNeoextrativismopt
dc.subjectDecolonialismopt
dc.titleDesde os confins do mundo: visualidades decoloniais e extrativismo em Brasil e Chile
dc.title.alternativeFrom the ends of the world: decolonial visualities and extractivism in Brazil and Chilept
dc.typeRelatório de pós-docpt
dspace.entity.typePublication
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Francapt
unesp.embargo24 meses após a data da defesapt

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