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Síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças e adolescentes de Botucatu-SP: perfil clínico-epidemiológico, fatores de risco e tendência temporal nos quatro anos pandêmicos

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Orientador

Tasca, Karen Ingrid

Coorientador

Almeida, Gabriel Berg de

Pós-graduação

Doenças Tropicais - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causada por diversos patógenos, pode ser agravada pela infecção por SARS-CoV-2, especialmente em crianças com comorbidades. Outros vírus respiratórios também representam risco de um pior prognóstico, principalmente aos mais jovens. Em Botucatu/SP, é crucial investigar a tendência de casos e internações, considerando a vacinação em massa de adultos, o retorno às aulas, a variante Omicron e a vacinação infantil. Objetivos: Analisar a incidência e caracterizar as notificações de síndromes gripais (SG) e SRAG em crianças e adolescentes de Botucatu/SP nos quatro primeiros anos da pandemia (2020 a 2023). O estudo visa identificar fatores de risco para gravidade das infecções, o perfil clínico-epidemiológico (Covid e não-Covid), a tendência temporal e o georreferenciamento dos casos na cidade. Metodologia: Estudo transversal retrospectivo e análises de séries temporais, utilizando dados secundários. (casos leves, ou SG: E-SUS Notifica, e casos moderados e graves, ou SRAG: SIVEP-gripe) em menores de 18 anos residentes em Botucatu/SP. As análises foram realizadas, considerando casos Covid-19 positivos e negativos, a fim de comparações. Resultados: Crianças na primeira infância (do nascimento aos 6 anos) foram as mais afetadas por SRAG, enquanto casos de SG predominaram em adolescentes. A letalidade por SRAG foi baixa (0,5%), mas a Covid-19 apresentou maior número de óbitos (2,4%), principalmente em adolescentes e crianças com comorbidades neurológicas e Síndrome de Down. A asma mostrou-se como fator protetor. Picos de SRAG foram observados com o retorno às aulas e surtos de outros vírus respiratórios, como o VSR, além do surgimento da variante Ômicron. Casos de SRAG concentraram-se em áreas periféricas do município. Conclusão: Os achados reforçam a necessidade de aprimoramento das políticas públicas voltadas à vigilância, prevenção e manejo da doença, considerando as especificidades da população pediátrica e a importância de intervenções precoces para minimizar impactos adversos. Destacamos, portanto, a importância da vacinação pediátrica, monitoramento de comorbidades e intervenções territoriais.

Descrição

Palavras-chave

Covid-19, Síndrome respiratória aguda grave, Adolescentes, Tendência temporal, Fatores de risco, Geoprocessamento

Idioma

Português

Citação

ALBUQUERQUE, Natália de. Síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças e adolescentes de Botucatu-SP: perfil clínico-epidemiológico, fatores de risco e tendência temporal nos quatro anos pandêmicos. Orientadora: Karen Ingrid Tasca. 2025. Dissertação (Mestrado em Doenças Tropicais) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, 2025.

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