Programa UNESP aberta à terceira idade

Abstract

Histórico: O Programa teve início em 1995, oferecendo vagas em disciplinas dos cursos de graduação e palestras quinzenais. Está inserido no antigo Projeto Senior da UNESP e atual Núcleo UNESP-UNATI, que acontece em 11 de seus campus. Em agosto de 1998 firmou parceria com o Conselho Municipal do Idoso e intensificou sua atuação realizando atividades semanais. Este Projeto configura, ao mesmo tempo, um desafio intelectual e um dever da Universidade Pública que, assim, torna os trabalhos de Docência, Pesquisa e Extensão úteis para a construção de um envelhecer saudável e integrado à sociedade. Objetivo: O objetivo principal do programa é manter as pessoas que passaram dos 50 anos, atualizados e participantes na sociedade. Com esse intuito a universidade acolhe em seus espaços de produção e divulgação de conhecimentos os idosos, possibilitando-lhes condições de atualizar e/ou ampliar conhecimentos em áreas de seu interesse, bem como propiciando a integração entre eles, visando um maior desenvolvimento cultural e de lazer. Atividades desenvolvidas: freqüência à disciplinas dos cursos regulares, palestras, atividades físico-recreativas, atividade física para mulheres com osteoporose, coral, excurções turístico- culturais, curso de inglês, computação e mini-cursos diversos. Público alvo: pessoas, de ambos os sexos, com mais de 50 anos, com qualquer grau de escolaridade, que queira ampliar seus conhecimentos e dar um novo significado à sua vida, aprendendo coisas novas. Grupo participante: participam atualmente do programa 224 senhoras com idade acima de 50 anos, moradores do Jardim das Rosas, demais bairros de Presidente Prudente e cidades vizinhas. No grupo 45,5% são casadas, 7,5% solteiras, 35,5% viúvas, 9% divorciadas e 2% não respondeu. Em relação ao grau de escolaridade 25% têm curso superior, 15% ensino médio completo, 5,5% ensino médio incompleto, 7,5% ensino fundamental completo, 42% ensino fundamental incompleto, 2% são analfabetas e 3% não respondeu. 67% moram com familiares, 19% moram sozinhas e 14% não respondeu. 66% fazem exercícios físicos regularmente e 64% relatam alguma patologia. Conclusão: acredito que o programa tem cumprido seu papel de extensão universitária na comunidade, uma vez que é crescente a procura do mesmo.