Financiamento via banco de fomento versus debêntures: um estudo de caso de financiamento empresarial para projetos de transição energética
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Orientador
Monteiro Filho, Elias de Souza 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Araraquara - IQAR - Engenharia Química
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Em um cenário cada vez mais competitivo, a escolha do método de financiamento pode ser decisiva para a viabilidade econômica e o crescimento sustentável de uma organização. O presente trabalho apresenta uma comparação entre dois tipos de financiamento: Financiamento via banco de fomento (BNDES) com amortização SACRE (Sistema de amortização crescente) e Financiamento via emissão de
debêntures incentivadas com amortização tipo bullet para a construção de uma planta produtora de Hidrogênio. A comparação foi feita modelando o financiamento realizado para a empresa fictícia do setor de energia Verdegas Energia Renovável S.A. que, motivada pela Chamada nº 023/2024 da ANEEL: “Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro”, decide construir uma planta produtiva de hidrogênio com eletrolisador tipo PEM (Proton Exchange Membrane), seguindo as recomendações da chamada. Para modelagem, foram reunidos, através de estudo bibliográfico e de mercado, os dados de mercado e de capacidade produtiva da planta. Com modelagem, foi construído o fluxo de caixa para cada um dos casos e definida a atratividade do empreendimento pelo cálculo do valor presente líquido ao final dos 11 anos de vida útil da planta. Para período analisado entre 2025 e 2037, a taxa de juros dos dois tipos de financiamento ficou muito próxima, porém a diferença na amortização apresentou grande impacto no fluxo de caixa e total pago em juros. O financiamento via BNDES com amortização SACRE se mostrou mais vantajoso em relação à emissão de debêntures, com um montante significativamente menor pago em juros e valor presente líquido positivo, indicando a atratividade do empreendimento para investidores.
Resumo (inglês)
In an increasingly competitive scenario, the choice of financing method can be decisive for the economic viability and sustainable growth of an organization. This paper presents a comparison between two types of financing: financing via a development bank (BNDES) with SACRE (Sistema de amortização crescente) amortization and financing via the issuance of incentivized debentures with bullet-type amortization for
the construction of a hydrogen production plant. The comparison was made by modeling the financing for the fictional company in the energy sector, Verdegas Energia Renovável S.A., which, motivated by ANEEL's Call No. 023/2024: "Hydrogen in the Context of the Brazilian Power Sector", decides to build a hydrogen production plant with a PEM (Proton Exchange Membrane) electrolyzer, following the call's
recommendations. For modeling, market data and the plant's production capacity were gathered through bibliographic and market research. With the model, cash flows were built for each case, and the project’s attractiveness was assessed by calculating the Net Present Value (NPV) at the end of the plant's 11-year useful life. For the analyzed period between 2025 and 2037, the interest rates for both financing types were very similar; however, the difference in amortization had a significant impact on cash flow and total interest paid. The BNDES financing with SACRE amortization proved to be more advantageous than issuing debentures, with a significantly lower amount paid in interest and a positive Net Present Value, indicating the attractiveness of the project to investors.
Descrição
Palavras-chave
BNDES, Debêntures, Estudo de viabilidade, Financiamento, Fluxo de caixa
Idioma
Português
Citação
LUZ, Davi Matsui da. Financiamento via Banco de Fomento versus Debêntures: Um estudo de caso de Financiamento Empresarial para projetos de transição energética. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Química) – Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Física e Engenharia, Araraquara, 2024.