Publicação: Associação dos parâmetros histopatológicos (índice de Breslow modificado e dimensão macroscópica) e imunoistoquímicos (Ki-67 e PRAME) com o resultado do linfonodo sentinela e sobrevida em casos de melanoma cutâneo
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Data
Autores
Orientador
Xavier Júnior, José Cândido Caldeira 

Coorientador
Marques, Mariângela Esther Alencar
Pós-graduação
Patologia - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Introdução: O melanoma cutâneo é um dos cânceres de pele com pior prognóstico, frequentemente evoluindo com metástases e alta mortalidade. Os principais subtipos histológicos são o extensivo superficial (baixo dano solar cumulativo), nodular, lentigo maligno (alto dano solar cumulativo) e o lentiginoso acral, sendo este considerado o subtipo de pior prognóstico. Para avaliação prognóstica do melanoma cutâneo a medida micrométrica de Breslow é considerado o fator mais importante, entretanto, possui limitações. O tamanho macroscópico não é um parâmetro considerado para estadiamento no melanoma cutâneo, embora a dimensão do tumor seja considerada no melanoma uveal e carcinoma de células escamosas. Vários marcadores imunoistoquímicos são utilizados para auxílio no diagnóstico do melanoma, porém não há marcadores consolidados para avaliação prognóstica. Objetivo: Correlacionar a extensão macroscópica do tumor, a profundidade de invasão medida a partir da membrana basal (Breslow modificado), o DOI (“depth of invasion”), índice de proliferação celular medido pelo Ki-67, padrões de marcação nuclear do Ki-67 e a expressão do PRAME, com o resultado do linfonodo sentinela e a sobrevida em pacientes com melanoma cutâneo. Métodos: Estudo transversal retrospectivo baseado na análise de dados de prontuário eletrônico (tamanho macroscópico, resultado do linfonodo sentinela e sobrevida), avaliação de lâminas coradas em Hematoxilina e Eosina (Breslow modificado e DOI), imunoistoquímica para Ki-67 e PRAME, e digitalização de lâminas e análise do padrão de marcação do Ki-67 por dois dermatopatologistas. Resultados: O tamanho macroscópico demonstrou correlação significativa apenas com o resultado do linfonodo sentinela em análise univariada. O Breslow modificado mostrou-se capaz de predizer a sobrevida específica e resultado do linfonodo sentinela, assim como a medida de Breslow convencional. O DOI foi capaz de predizer a sobrevida específica do melanoma acral apenas em análise univariada. Elevada expressão de PRAME e Ki-67 estão associadas a pior sobrevida geral em análise univariada. Em análise multivariada, entretanto, apenas a medida de Breslow foi significativa. A análise dos padrões de expressão nuclear do Ki-67 demonstrou uma elevada concordância interobservador (coeficiente de concordância de Linn: 0.9783) com maior frequencia de três padrões específicos no grupo de pacientes que morreram por melanoma. Conclusão: O Breslow modificado é capaz de predizer o prognóstico no melanoma cutâneo assim como a medida de Breslow convencional. O tamanho macroscópico e o DOI possuem correlação significativa com desfechos (linfonodo sentinela e sobrevida, respectivamente) no melanoma cutâneo. Elevada expressão do PRAME e do Ki-67 estão associadas a pior sobrevida geral. Além disso, alguns padrões de marcação do Ki-67 estão associados a pior desfecho. Entretanto, em análise multivariada, a medida de Breslow continua sendo o principal fator para avaliação prognóstica no melanoma cutâneo.
Descrição
Palavras-chave
Melanoma, Patologia, Estadiamento de neoplasias, Neoplasias da pele
Idioma
Português