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Publicação:
Poéticas sem-teto: ocupar e movimentar e aprender matemáticaS

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Orientador

Badia, Denis Domeneghetti

Coorientador

Pós-graduação

Educação Escolar - FCLAR

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Isto não é um resumo [não?], é um convite! Quem quer duvidar do estado das coisas? Contestar a Educação Escolar, a Educação Matemática, a (Etno)Matemática. Colocar contra a parede os modos de vida programados pela colonialidade. Desafiar as práticas de pesquisa acadêmica. Suspeitar das palavras, em especial, daquelas registradas por estes tantos seres que vos escreve. Seres estes, dignos de desconfiança. Eu mesmo duvido da nossa própria existência! Se aceitarem nosso convite, esperamos sinceramente que não sejam capazes de explicar o que foi dito, não somos bons exemplos ou boas influências, antes, desejamos que as páginas sejam dobradas, rasgadas ou coladas, a fim de fazer funcionar o pensamento do leitor. Vocês devem saber que aqui irão encontrar um esforço em experimentar outras possibilidades para o corpo, seja ele o corpo-humano, o corpo-ciência, o corpo-matemática, o corpo-cidade, o corpo-colonizado ou mesmo a composição de todos eles. O que pode um professor pelas [M]matemáticaS quando afetado pela cidade inventada pelos moradores sem-teto? Muitas coisas entram em jogo. Mobilizados por aquilo que nos afetam nas vozes sem-teto destacadas por uma constelação de investigações, empilhamos mapas territoriais-políticos-estéticos-éticos-existenciais com o propósito de aprender com a malha resultante. Que modos de ser e estar inauguram em nós as práticas de luta por moradia digna, organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)? No caminho, dois conceitos costuram nossa construção: ocupar e movimentar. Não queremos ser capazes de defini-los com exatidão, quem sabe alguém inclui um novo sentido a ser experimentado?! Entendemos que tudo isso possa parecer um tanto quanto poético, mas isso não é um pedido de licença, é uma afirmação. Talvez seja por isso que esta pesquisa não acaba; em cada ponto final existe a possibilidade de (re)começo, do meio, de onde possa ser interessante produzir provisórios resultados.

Resumo (português)

This is not an abstract [is it?], it is an invitation! Who wants to doubt the state of things? To challenge Schooling, Mathematics Education, (Ethno)Mathematics. To put the ways of living programmed by the coloniality against the wall. To defy academic research practices. To suspect of words – especially those chosen by the many beings right here writing to you. Such beings, worthy of distrust. I, myself, doubt our own existence! Should you accept our invitation, we sincerely hope you shall not be able to explain what we say, as we are neither a role model, nor good influence. Before that, we wish the following pages to be bent, torn, or pasted, to the end of making the reader’s thinking work. All of you must know that you shall here find an effort of experimenting other possibilities to the body, should it be the human-body, the science-body, the mathematicsbody, the city-body, the colonized-body, or even a composition of them all. What can a “teacher through [M]mathematicS” do when affected by the city invented by the homeless? There is much that comes into play. Moved and mobilized by that which affects us in the homeless voices highlighted through a cluster of investigations, we pile up territorial-political-aesthetical-ethical-existential maps with the purpose of learning with the resulting mesh. Which ways-of-being inaugurate, within ourselves, the practices of the struggle for housing justice organized by Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST, “Movement of the Homeless Workers”)? Along the way, two concepts sew our construction: occupying and moving. We cannot define them with perfect accuracy, but who knows someone finds a new sense to be experienced?! We understand that all of this may seem rather poetic. However, this is not an excuse. It is a statement. Perhaps this might be the reason that this research does not end; within each full stop there is a possibility of (re)starting, from the middle, from where it may be interesting to assemble provisional results

Descrição

Palavras-chave

Matemática, Etnomatemática, MTST, Decolonialidade, Filosofia da Diferença, Mathematics, Ethnomathematics, Decoloniality, Philosophy of Difference

Idioma

Português

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