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Publicação:
Cadeia global de produção do lítio: o imperialismo como impasse à reindustrialização brasileira

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Orientador

Mourão, Paulo Fernando Cirino

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Geografia - CEO

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

As revoluções industriais pelas quais já passamos nos levaram a uma produção em larga escala que acabou atravessando fronteiras jamais imaginadas. Isso se expressa em uma emissão excessiva de dióxido de carbono na atmosfera, o que gera drásticas mudanças noclima da Terra. Toda essa mudança reverbera em desastres naturais e sociais, tornando urgente a adoção de um novo modo de gerar energia. Logo, passamos por uma fase de transição energética para cada vez maior uso de energias renováveis. Porém, toda energia deve ser retida em uma bateria e, até o momento, as baterias de íon-lítio são as mais rentáveis ao mercado e também com maior qualidade. Por isso, a demanda por lítio aumentou significativamente no decorrer dos anos. Há depósitos de lítio já identificados e diversos países, especialmente na América Latina, que desempenha papel fundamental nessa ascendente cadeia produtiva. Todavia, a história do continente reflete no mercado internacional. A divisão internacional do trabalho, com sua história e geografia, assume centralidade em relação ao imperialismo. Nesses territórios, em especial o Brasil, exerce uma função restrita, dominado pelo neoextrativismo na produção e resulta na expansão das fronteiras das commodities para exportação, maior participação no PIB e ainda estimula a desindustrialização do país. O imperialismo contribui para que o Brasil adentre o mercado de lítio com baixo valor agregado exportado, perdendo espaços no mercado internacional sendo apenas consumidor dos produtos de alto valor agregado fornecidas pelas empresas, sobretudo, transnacionais. O Brasil ocupa função secundária na cadeia produtiva do lítio.

Resumo (inglês)

The industrial revolutions we've been through led us to a large-scale production that ended up crossing previously unimagined borders. This is expressed in an excessive emission of carbon dioxide into the atmosphere, which generates drastic changes in the Earth's climate. All this change reverberates in natural and social disasters, making it urgent to adopt a new way of generating energy. So, we are going through a phase of energy transition towards a greater use of renewable energies. However, all energy must be retained in a battery and, so far, lithium-ion batteries are the most profitable on the market and also with the highest quality. Therefore, the demand for lithium has increased significantly over the years. There are already identified lithiumdeposits in several countries, especially in Latin America, which play a fundamental role in this growing production chain. However, the history of the continent reflects on the international market. The international division of labor, with its history and geography, assumes centrality with regard to imperialism. In these territories, especially Brazil, it plays a restricted role, which is dominated by neoextractivism in production and results in the expansion of the frontiers of commodities for export, greater participation in the GDP and even stimulates the deindustrialization of the country. Imperialism contributes for Brazil to enter the lithium market with low exported added value, losing space in the national and international market, being only a consumer of high added value products that are supplied by companie

Descrição

Palavras-chave

Lítio, Brasil, Imperialismo, Neoextrativismo, Industrialização, Lithium, Brazil, Imperialism, Neoextractivism, Industrialization

Idioma

Português

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