Publicação: Prazeres, práticas sexuais e abjeção: travestis, transexuais e os limites em ser “gente”
Carregando...
Data
2021-01-06
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (inglês)
This paper proposes dialogues with studies about travestis and transsexuals that offered contributions to problematize modes of subjectivation and sexual practices dissidents and abjects. The gender expressions that deviate from normative production models featured, in this paper, from the exploration of pleasures and sexual practices that extrapolate naturalized and reproductive visions, starting with a problematization of prostitution as a way of life, work, socialization and discovery of knowledge regarding sexual practices. Such problematizations come from research developed in Psychology postgraduate courses, under the methodological guidance of cartography and developed with participants from the organized social movement. Based on queer theoretical-political perspectives, we objective alternative positions that do not consider dissent as negativity, but more interested in alternative pedagogical forms in territories of trans subjectivation and that can broaden the notions about being “a person”. These problematizations can establish connections with other experiences and cause the expansion of knowledge schemes that consider dissent as modes of micropolitical and desiring resistance.
Resumo (português)
A proposta deste texto é estabelecer diálogos com os estudos sobre as travestilidades e transexualidades que possam contribuir para as problematizações acerca dos modos de subjetivação e práticas sexuais dissidentes e abjetas. As expressões de gêneros desviantes dos modelos de produção normativos são sublinhadas, neste diálogo, a partir da exploração dos prazeres e práticas sexuais que transbordam visões naturalizadas e reprodutivas, iniciando com a problematização da prostituição como modo de vida, trabalho, socialização e de descoberta de saberes em relação às práticas sexuais. Tais problematizações partem de duas pesquisas realizadas em pós-graduação em Psicologia, ambas sob orientação do método da cartografia e desenvolvidas com participantes do movimento social organizado. Com base em perspectivas teórico-políticas queer, procuramos por posições alternativas que não tomem a dissidência pelo viés da negatividade, mas interessados nas pedagogias alternativas que operam nos territórios de subjetivação trans e que ampliam as noções sobre “ser gente”. Assim, entendemos que estas problematizações podem estabelecer conexões com outras experiências e provocar a ampliação de esquemas de saber que considerem as dissidências como formas de resistências micropolíticas e desejantes.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
Fractal: Revista de Psicologia. Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia, v. 32, n. 3, p. 306-317, 2021.