Publicação: Glicinatos de zinco, cobre, ferro e manganês sobre a estabilidade oxidativa na extrusão e vida de prateleira de alimentos para cães
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Data
2024-06-28
Autores
Orientador
Carciofi, Aulus Cavalieri 

Coorientador
Baller, Mayara Aline
Pós-graduação
Ciência Animal - FCAV
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
A inclusão de microelementos orgânicos na nutrição de animais domésticos pode aumentar os benefícios das dietas comerciais devido à melhor biodisponibilidade e aproveitamento pelo animal, além de melhorar a estabilidade da ração e promover menores perdas oxidativas pela ração, contribuindo para uma melhor vida de prateleira (shelf life), além de reduzir a contaminação ambiental pelos excrementos gerados pelos animais, diminuição de custos e contribuindo para a sustentabilidade no setor pet. Este estudo avaliou microelementos na forma de sulfato e glicinato (Fe, Cu, Zn, Mn) em três dietas, controle (DC), com glicinato (DCG) e com sulfato (DCS). Foram avaliados na ração farelada e na ração logo após extrusão os níveis de peróxido, compostos voláteis, residual de antioxidantes (BHT e BHA) e microelementos. Para a vida de prateleira foram armazenados em estufa 30° e a cada 120 dias foram feitas análises de perfil de ácidos graxos, residual de antioxidantes (BHT e BHA), vitaminas lipossolúveis (A, D e E) e compostos voláteis na ração extrusada; os índices de peróxido foram avaliados a cada 45 dias para acompanhar o comportamento das rações enriquecidas com diferentes formas de minerais. Os dados foram analisados quanto à homocedasticidade das variâncias e normalidade dos erros, seguidos por ANOVA com medidas repetidas no tempo. Em caso de diferenças no momento basal, foi utilizada ANOVA simples com o tempo 0 como covariável. Se o Teste F indicasse diferenças, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0.05). Os resultados demonstraram que a extrusão influenciou a estabilidade oxidativa das rações, com menores perdas de minerais como Zn e menor produção de compostos voláteis como Nonenal e Decadienal (p<0,05) em dietas com glicinato. Durante a vida de prateleira, os ácidos graxos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos (p>0,05). Para os antioxidantes, os tratamentos demonstraram melhores resultados quando analisados ao longo do tempo. As vitaminas lipossolúveis tiveram maior retenção no tratamento com glicinato (p<0,05), assim como os compostos voláteis apresentaram menor produção neste tratamento (p<0,05). Apesar de oscilações nos níveis de peróxido, as diferenças entre os tratamentos não foram estatisticamente significativas. Os resultados ressaltam a importância do controle de microelementos para maior estabilidade e vida de prateleira das rações. Limitações do estudo incluem variações analíticas e altos níveis de antioxidantes, que podem ter mascarado alguns resultados.
Resumo (inglês)
The inclusion of organic microelements in the nutrition of domestic animals can enhance the benefits of commercial diets due to better bioavailability and utilization by the animal, as well as improving feed stability and promoting reduced oxidative losses in the feed. This contributes to a longer shelf life, sustainability in the pet sector. This study evaluated microelements in the form of sulfate and glycinate (Fe, Cu, Zn, Mn) in three diets: control (DC), with glycinate (DCG), and with sulfate (DCS). Peroxide levels, volatile compounds, antioxidant residues (BHT and BHA), and microelements were analyzed in the meal and after extrusion. For shelf life, feeds were stored at 30°C, with analyses conducted every 120 days for fatty acid profiles, antioxidant residues (BHT and BHA), fatsoluble vitamins (A, D, and E), and volatile compounds in the extruded feed; peroxide indices were evaluated every 45 days to monitor the behavior of feeds enriched with different forms of minerals. The data were analyzed for homoscedasticity of variances and error normality, followed by ANOVA with repeated measures over time. In cases of differences at the baseline moment, simple ANOVA was used with time 0 as a covariate. If the F-test indicated differences, means were compared using Tukey's test (P<0.05). The results demonstrated that extrusion influenced the oxidative stability of feeds, with lower losses of minerals such as Zn and reduced production of volatile compounds like Nonenal and Decadienal (p<0.05) in diets with glycinate. During shelf life, fatty acids did not show statistically significant differences among treatments (p>0.05). For antioxidants, treatments showed better results when analyzed over time. Fatsoluble vitamins had higher retention in the glycinate treatment (p<0.05), and volatile compounds were less produced in this treatment (p<0.05). Despite fluctuations in peroxide levels, differences among treatments were not statistically significant. The results highlight the importance of microelement control for greater stability and longer shelf life of feeds. Study limitations include analytical variations and high levels of antioxidants, which may have masked some results.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
Oliveira, C. C. de. Glicinatos de Zinco, Cobre, Ferro e Manganês sobre a estabilidade oxidativa na extrusão e vida de prateleira de alimentos para cães. 2025, 80f - Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", Jaboticabal, 2024.