Publicação: O estilo do rei: o diálogo entre O Rei Leão, da Disney, e Hamlet, de Shakespeare, sob uma perspectiva semiótica
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Data
Orientador
Marchezan, Luiz Gonzaga 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Letras - FCLAR
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (inglês)
This work consists of a semiotic analysis of the animation motion picture The Lion King (1994), by the Walt Disney Animation Studios, describing its intertextual relation with Hamlet, by Shakespeare, considering Disney’s individuality, its style. In order to study style in texts, we use discursive semiotics theory, highlighting Discini’s work (2013) and the concept of discursive settings. Hence, a deep discussion about The Lion King’s style, compared to the Shakespeare’s play, is established. The movie, once a syncretic text, requires advanced studies on Expression Plane, its plastic, musical and verbal/phonic aspects. We find these studies in the work of José Luiz Fiorin (2009), Lúcia Teixeira (2009), Ana Claúdia de Oliveira (2009), Jean-Marie Floch (2009) and Antônio Vicente Pietroforte (2008). We note how a syncretic text makes the discursive settings more complex by assembling plastic and sonorous materials in semissimbolic relation. Once defined The Lion King’s style, we analyze the way it justifies the intense popularity of this kind of animation features. Finally, it is important to understand how Disney uses in its style not only discursive settings, but also passional settings, revealing its own way to stir emotions on the spectator
Resumo (português)
O presente trabalho consiste em uma análise semiótica do filme de animação O Rei Leão (The Lion King), de 1994, dos Estúdios de Animação da Walt Disney, descrevendo sua relação intertextual com Hamlet, de Shakespeare, conforme seu modo próprio de dizer, o estilo Disney. Para o estudo do estilo, o trabalho prende-se à semiótica discursiva e à Discini (2013), ao conceito de configurações discursivas. Estabelece-se, assim, uma discussão acerca do estilo do filme, comparado com a obra de Shakespeare. O filme, como texto sincrético, também cobra avanços de análise do Plano da Expressão em seus aspectos plásticos, verbais e musicais. Para tanto, utilizamos alguns autores que discutem o assunto, como José Luiz Fiorin (2009), Lúcia Teixeira (2009), Ana Claúdia de Oliveira (2009), Jean-Marie Floch (2009) e Antônio Vicente Pietroforte (2008). Dessa maneira, verificamos como o enunciado sincrético, mobilizando materialidades visuais e sonoras, coloca conteúdo e expressão em uma relação semissimbólica, que complexifica as configurações discursivas. Por fim, encontrado o enunciador de O Rei Leão, analisamos como sua manifestação justifica a intensa popularidade do perfil de filmes de animação, a partir do que se entende por Cinema de Animação. Considera-se, finalmente, o modo particular da Disney em lidar com a dimensão patêmica da enunciação, firmando estratégias não apenas discursivas de seu estilo, mas também de comoção
Descrição
Palavras-chave
Hamlet (Personagem lendário), Semiotica, Animação (Cinematografia), Intertextualidade, Intertextuality
Idioma
Português
Como citar
SILVA JUNIOR, Mário Sérgio Teodoro da. O estilo do rei: o diálogo entre O Rei Leão, da Disney, e Hamlet, de Shakespeare, sob uma perspectiva semiótica. 2015. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Letras) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2015.