Fungos endofíticos do milho (Zea mays L.) com potencial para o biocontrole de Stenocarpella maydis (Berk.) Sutton
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Attili-Angelis, Derlene
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Rio Claro - IB - Ciências Biológicas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
O milho (Zea mays L.) é uma cultura de importância internacional devido à sua variedade de aplicações, desde a indústria alimentícia, até a produção de biopolímeros e biocombustíveis, com o Brasil ocupando o terceiro lugar no ranking de produção mundial desse insumo. No entanto, a crescente incidência de doenças causadas por fitopatógenos, como a podridão branca da espiga, causada pelo fungo Stenocarpella maydis (Berk.) Sutton, tem impactado negativamente na produção de milho, gerando implicações sanitárias e sociais. Para contornar esse problema, produtores aplicam fungicidas sintéticos que podem causar impactos ambientais e riscos à saúde humana, além de conferir resistência aos patógenos. Diante desse cenário, o controle biológico, técnica que utiliza organismos vivos para o combate de espécies indesejadas, surge como uma alternativa sustentável muito recomendada. Nesse estudo, avaliamos e caracterizamos o potencial de biocontrole de 60 fungos endofíticos isolados de diferentes órgãos de milho, sadios ou doentes. A triagem inicial revelou 15 linhagens promissoras, apresentando inibição por antibiose ou hiperparasitismo. Dentre esses, selecionamos 5 isolados com alto potencial de inibição (≥ 60%), classificados com notas entre 1 e 2 na escala de Bell. O sequenciamento das regiões gênicas tef1 ou ITS revelou os táxons de melhor desempenho: Muscodor sp. M329 (91% de inibição); Trichoderma asperelloides M573 (88%); Trichoderma inhamatum M769 (87%); Trichoderma sp. M495 (72%); e Mucor phayaoensis M489 (60%). Essas linhagens são recomendadas para futuros estudos que busquem a formulação de um novo bioinsumo voltado ao controle da podridão branca da espiga.
Resumo (inglês)
Maize (Zea mays L.) is a crop of international importance due to its wide range of applications, from the food industry to the production of biopolymers and biofuels, with Brazil ranking third of this commodity. However, the increasing incidence of diseases caused by phytopathogens, such as white ear rot of maize, caused by the fungus Stenocarpella maydis (Berk.) Sutton, has negatively impacted maize production, leading to sanitary and social concerns. To address this problem, producers apply synthetic fungicides to their crops. However, these compounds may cause environmental harm and risks to human health, in addition to conferring resistance to pathogens. In this context, biological control, a technique that employs living organisms to combat undesirable species, emerges as a highly recommended sustainable alternative. In this study, we evaluated and characterized the biocontrol potential of 60 endophytic fungi isolated from different maize organs, healthy or diseased. The initial screening revealed 15 promising strains with inhibition by antibiosis or hyperparasitism. Among these, we selected five isolates with high inhibition potential (≥ 60%), classified between scores 1 and 2 on the Bell scale. By the sequencing of the tef1 or ITS gene regions, better inhibition percentages were shown by Muscodor sp. M329 (91% inhibition); Trichoderma asperelloides M573 (88%); Trichoderma inhamatum M769 (87%); Trichoderma sp. M495 (72%); e Mucor phayaoensis M489 (60%). These strains are recommended for future studies seeking to formulate a new biological product aimed at controlling white ear rot.
Descrição
Palavras-chave
Agricultura sustentável, Diplodia maydis, Fitossanidade, Fungos filamentosos, Grãos ardidos, Sustainable agriculture, Plant health, Filamentous fungi, Rot grains
Idioma
Português