Publicação: O enterro da cigarra: chãografias e vivências espaciais na educação infantil
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Data
Autores
Orientador
Maia, Diego Corrêa 

Coorientador
Pós-graduação
Geografia - IGCE 33004137004P0
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
A Geografia da Infância proporciona a compreensão de situações cotidianas das crianças em seus espaços vividos, partindo de uma concepção de infância como uma construção social e que não deve ser reconhecida apenas como um período de maturidade biológica. A infância é uma instância social se pensarmos em todas as variáveis sociais que se cruzam, tais como, o gênero, classe social, etnia, entre outros e crianças são pessoas com competências históricas e geográficas, cognitivas e emocionais, que diferem dos adultos, apresentando culturas singulares que se estabelecem nas redes dos demais setores da sociedade. Esta pesquisa tem como objetivos: investigar e verificar as vivências das crianças, suas lógicas e autorias a partir das espacialidades em que estão inseridas por meio da Geografia da Infância; investigar como ocorrem as vivências no espaço escolar, uso destes espaços; mostrar a cartografia das crianças representada nos mapas vivenciais e as vivências da comunidade presente nas situações diárias. Com uma abordagem de cunho qualitativo, utilizamos como método de interpretação a pesquisa de caráter etnográfico, com uma turma da Educação Infantil da rede pública do munícipio de Rio Claro (SP), na qual a pesquisadora atuou como professora. A pesquisa evidenciou a importância da escola como espaço de vivências, a importância do protagonismo infantil e das brincadeiras ao vivenciarem suas espacialidades e a cultura social reveladas na escola. Acredita-se na relevância e resultados deste trabalho, a fim de contribuir para a leitura que fazemos sobre a infância, a escola e as relações das crianças em seus espaços.
Resumo (inglês)
Childhood Geography provides an understanding of children's everyday situations in their lived spaces, based on a conception of childhood as a social construction that should not be recognized only as a period of biological maturity. Childhood is a social instance if we think about all the social variables that intersect, such as gender, social class, ethnicity, among others and children are people with historical and geographical, cognitive and emotional skills, which differ from adults, presenting unique cultures that are established in the networks of other sectors of society. This research aims to: investigate and verify children's experiences, their logic and authorship based on the spatialities in which they are inserted through Childhood Geography; investigate how experiences occur in the school space, use of these spaces; show the children's cartography represented in the experiential maps and the experiences of the community present in daily situations. With a qualitative approach, we used ethnographic research as an interpretation method, with an Early Childhood Education class from the public school system in the city of Rio Claro (SP), in which the researcher acted as a teacher. The research highlighted the importance of school as a space for experiences, the importance of children's protagonism and games when experiencing their spatialities and the social culture revealed at school. We believe in the relevance and results of this work, in order to contribute to the reading we do about childhood, school and children's relationships in their spaces.
Descrição
Palavras-chave
Geografia da infância, Vivência, Teoria histórico-cultural, Educação infantil, Childhood geography, Experience, Historical-cultural theory, Early childhood education
Idioma
Português