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Ressignificação existencial do pretérito e longevidade humana

dc.contributor.authorPatricio, Karina Pavão [UNESP]
dc.contributor.authorHoshino, Katsumasa [UNESP]
dc.contributor.authorRibeiro, Helena
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.institutionUniversidade de São Paulo (USP)
dc.date.accessioned2014-05-20T13:38:18Z
dc.date.available2014-05-20T13:38:18Z
dc.date.issued2009-06-01
dc.description.abstractExistem, atualmente, mais de 300 hipóteses relativas à caracterização, função e mecanismos do envelhecimento, possivelmente devido ao aumento de idosos no mundo. Embora se avente uma função social à velhice humana, as transformações da sociedade impuseram uma cultura de descarte, incluindo pessoas como os idosos. Tal exclusão, que se associa à tristeza, depressão e morte desse grupo, é contraditória ao aumento do tempo de vida dos idosos constatado atualmente. O presente trabalho tentou determinar os aspectos ambientais envolvidos na longevidade usando uma técnica de metodologia qualitativa denominada grounded theory (ou teoria fundamentada nos dados) em dados fornecidos por ex-ferroviários longevos. Constatou-se que as representações dos ex-ferroviários confluem para a categoria central: desolação pelo aniquilamento da vida e do ambiente, no presente, devido à continuada negligência do Estado e da Sociedade na promoção e preservação das coisas boas para a vida que havia no passado. Observou-se ainda que, paralelamente à hipervalorização genérica das coisas do passado, há constatação recente de que suas existências fizeram parte da epopeia que promoveu o desenvolvimento econômico e social do interior paulista e possibilitou uma ressignificação existencial do passado, sugerindo ser um potente mecanismo de defesa que culmina em longevidade. Tal achado se insere na hipótese de que a função da longevidade seria a de preservar um contingente social com conhecimentos de um modo de vida que deu certo por ser socialmente vantajoso.pt
dc.description.abstractNowadays there are more than 300 hypotheses to explain ageing characteristics, function and mechanisms, possibly due to the large and increasing number of old people in the world. Though having a social function attributed to elders, transformations - under way currently in society - have imposed a discard culture, including old people. This is an authentic exclusion that is frequently associated with sadness, depression and death in its group, contradicting the alleged idea that older people increase life-time (as has been observed in recent years). This manuscript has the aim of determining environmental aspects involved with longevity; it thus uses grounded theory, a technique of qualitative research method, operating on data provided by elderly former railroad workers. It was observed that former railroad worker's social representations convey to a central category: desolation from perceiving life and environmental annihilation due to continuous State and Society negligence to promote and preserve good things - that existed in the past. We can also observe that, in a parallel way, by hyper valorizing past things, they recognize their existence as part of an epic process that promoted the São Paulo state countryside economic and social development, with an existential meaning to the past, which suggests to be a strong defense mechanism that contributes to longevity. This finding can be included in the hypothesis that the function of longevity would be to preserve a social contingent with knowledge about a way of life that was successful because it was socially advantageous.en
dc.description.affiliationUNESP Faculdade de Medicina Departamento de Saúde Pública
dc.description.affiliationUNESP Faculdade de Ciências Departamento de Ciências Biológicas
dc.description.affiliationUSP Faculdade de Saúde Pública Departamento de Saúde Ambiental
dc.description.affiliationUnespUNESP, Dept Saúde Publ, Fac Med, BR-18618970 Botucatu, SP, Brazil
dc.description.affiliationUnespUNESP, Dept Ciencias Biol, Fac Ciencias, BR-18618970 Botucatu, SP, Brazil
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 03/13580-3
dc.format.extent273-283
dc.identifierhttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902009000200010&script=sci_arttext
dc.identifier.citationSaúde e Sociedade. Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.Associação Paulista de Saúde Pública., v. 18, n. 2, p. 273-283, 2009.
dc.identifier.doi10.1590/S0104-12902009000200010
dc.identifier.fileS0104-12902009000200010.pdf
dc.identifier.issn0104-1290
dc.identifier.lattes5188541007452383
dc.identifier.lattes0000-0003-2112-5956
dc.identifier.scieloS0104-12902009000200010
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/13281
dc.identifier.wosWOS:000267899300010
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde Pública
dc.publisherAssociação Paulista de Saúde Pública
dc.relation.ispartofSaúde e Sociedade
dc.relation.ispartofjcr0.526
dc.relation.ispartofsjr0,384
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceSciELO
dc.subjectLongevidadept
dc.subjectSignificado existencialpt
dc.subjectFerroviáriospt
dc.subjectGrounded theorypt
dc.subjectTeorias do envelhecimentopt
dc.subjectLongevityen
dc.subjectExistential Meaningen
dc.subjectRailroad Workersen
dc.subjectGrounded Theoryen
dc.subjectTheories of Ageingen
dc.titleRessignificação existencial do pretérito e longevidade humanapt
dc.title.alternativeExistential meaning of the past, and human longevityen
dc.typeArtigo
dspace.entity.typePublication
unesp.author.lattes5188541007452383[3]
unesp.author.orcid0000-0003-2112-5956[1]
unesp.author.orcid5188541007452383[3]
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina, Botucatupt
unesp.departmentSaúde Pública - FMBpt

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