Publicação:
A dialética do espelho: uma leitura do teatro genesíaco de Mário de Sá-Carneiro

dc.contributor.advisorJunqueira, Renata Soares [UNESP]
dc.contributor.authorPirola, Fernanda Cristina [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2014-06-11T19:25:23Z
dc.date.available2014-06-11T19:25:23Z
dc.date.issued2011-05-20
dc.description.abstractEste trabalho pretende situar as peças de teatro de Mário de Sá-Carneiro – principalmente Amizade (1912), escrita em parceria com Tomás Cabreira Júnior, e Alma (1913), fruto de uma parceria com António Ponce de Leão – na gênese da sua poética. Trata-se de verificar a hipótese de que, escritas um pouco antes de 1913, essas peças dramáticas desempenharam um papel primordial na gestação da obra maior, de poesia e de ficção mais maduras, que o poeta de Orpheu publicaria em 1914 (Dispersão e A confissão de Lúcio). A análise das peças de teatro mostrará que, ostensivamente na sua temática, mas também já na forma dramática que as sustenta, nelas se faz presente a mesma dialética – aqui chamada dialética do espelho – que inspirou o jogo de duplos, de sombras, de identidades dissociadas que perpassam toda a obra literária posterior de Sá-Carneiro, evidentemente mais arrojada e mais moderna. Com efeito, esse teatro apresenta-se, curiosamente, como um teatro de passagem ou de transição, que não rompe com o modelo naturalista – os seus diálogos ainda são, convencionalmente, os do drama burguês, e as suas personagens ainda se relacionam entre si, embora possamos já detectar, aí, algo como um prenúncio do colapso das relações intersubjetivas –, mas que se situa já na antecâmara, digamos assim, do teatro propriamente moderno. É que, ao compor personagens que se esforçam por ocultar a sua verdadeira face (ou os seus desejos mais secretos), Sá-Carneiro sugere já, ainda que muito timidamente, algo que estaria posteriormente explícito na sua poesia e na sua novelística mais maduras, mais arrojadas e decididamente modernas: a sua adesão à dialética da alma dissociada, do sujeito intermédio entre o Eu e o Outro.pt
dc.description.abstractNot availableen
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.format.extent62 f.
dc.identifier.aleph000644019
dc.identifier.capes33004030016P0
dc.identifier.citationPIROLA, Fernanda Cristina. A dialética do espelho: uma leitura do teatro genesíaco de Mário de Sá-Carneiro. 2011. 62 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2011.
dc.identifier.filepirola_fc_me_arafcl.pdf
dc.identifier.lattes1435227462467700
dc.identifier.orcid0000-0002-7053-795X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/91534
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceAleph
dc.subjectSa-Carneiro, Mario de, 1890-1916pt
dc.subjectLiteratura portuguesapt
dc.subjectTeatro portuguespt
dc.subjectNaturalismopt
dc.subjectModernismo (Literatura)pt
dc.subjectDuplo (Literatura)pt
dc.subjectSéculo XXpt
dc.titleA dialética do espelho: uma leitura do teatro genesíaco de Mário de Sá-Carneiropt
dc.typeDissertação de mestrado
dspace.entity.typePublication
unesp.advisor.lattes1435227462467700
unesp.advisor.orcid0000-0002-7053-795X
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt
unesp.graduateProgramEstudos Literários - FCLARpt
unesp.knowledgeAreaEstudos literáriospt
unesp.researchAreaTeorias e crítica do dramapt

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