Logo do repositório
 

Direito e política, exceção e crise: no limiar da modernidade utópica.

dc.contributor.advisorGaspardo, Murilo [UNESP]
dc.contributor.authorGonçalves, Fábio Marques. [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)pt
dc.date.accessioned2025-06-23T19:37:44Z
dc.date.issued2025-04-11
dc.description.abstractA presente investigação – que circula pelos campos temáticos da Filosofia do Direito e da Filosofia Política –, pretendendo contribuir para o fim do eclipse sob o qual se encontra o espaço jurídico-político contemporâneo e as reflexões que a ele se dirigem, estabelece uma reflexão sobre a crise da democracia – ou crise do Estado de Direito –, que busca a compreensão sobre a crise ser algo pontual e superável dentro do quadro jurídico-político da modernidade, ou ser um dos termos permanentes da biopolítica, fazendo parte da normalidade jurídico-política moderna. O problema central da pesquisa é: o que significa dizer que a democracia está em crise? Para a construção da resposta, foi feito um recorte de análise a partir das duas categorias que estão implicadas no problema da pesquisa, “Estado de Direito” e “crise”. Para se pensar a caracterização e a permanência (ou não) de uma “crise do Estado de Direito”, faz-se necessário compreendê-los (a crise e o Estado de Direito) para além de seus significados manifestos (e desde sempre dados) e de sua insuficiente teorização tradicional. É necessário lançar novos olhares sobre os acontecimentos que se dão na esfera do direito e da democracia, buscando-se atingir o que neles ainda resta impensado. O quadro referencial teórico-metodológico do trabalho se organiza em torno do pensamento de Giorgio Agamben e de sua arqueologia-paradigmática, trazendo a biopolítica agambeniana à reflexão sobre a crise e a democracia. A técnica de pesquisa utilizada foi a de revisão bibliográfica. O resultado da investigação é que a crise se integra ao espaço jurídico-político da “democracia” moderna através de sua temporalidade, se consubstanciando em um dispositivo biopolítico de governo da vida e dos modos de subjetivação.pt
dc.description.abstractLa presente investigación – que circula por los campos temáticos de la Filosofía del Derecho y la Filosofía Política –, pretendiendo contribuir al fin del eclipse bajo el cual se encuentra el espacio jurídico-político contemporáneo y las reflexiones que al mismo se dirigen, establece una reflexión sobre la crisis de la democracia – o crisis del Estado de Derecho –, que busca comprender si la crisis es algo específico y superable en el marco jurídico-político de la modernidad, o es uno de los términos permanentes de la biopolítica, formando parte de la normalidad jurídico-política moderna. El problema central de la investigación es: ¿qué significa decir que la democracia está en crisis? Para construir la respuesta se realizó un análisis a partir de las dos categorías que intervienen en el problema de investigación, “Estado de Derecho” y “crisis”. Para pensar en la caracterización y permanencia (o no) de una “crisis del Estado de Derecho”, es necesario entenderlas (la crisis y el Estado de Derecho) más allá de sus significados manifiestos (y siempre dados) y de su insuficiente teorización tradicional. Es necesario dar una nueva mirada a los acontecimientos que se desarrollan en el ámbito del derecho y la democracia, buscando alcanzar lo que en ellos permanece impensado. El marco teórico-metodológico del trabajo se organiza en torno al pensamiento de Giorgio Agamben y su arqueologia-paradigmática, acercando la biopolítica de Agamben a la reflexión sobre la crisis y la democracia. La técnica de investigación utilizada fue la revisión bibliográfica. El resultado de la investigación es que la crisis se integra al espacio jurídico-político de la “democracia” moderna a través de su temporalidad, consustanciandose en un dispositivo biopolítico de gobierno de la vida y de los modos de subjetivación.es
dc.description.abstractLa présente recherche – qui circule à travers les domaines thématiques de la philosophie du droit et de la philosophie politique –, ayant l'intention de contribuer à la fin de l’éclipse dans laquelle se trouvent l’espace juridico-politique contemporain et les réflexions qui y sont dirigées, établit une réflexion sur la crise de la démocratie – ou crise de l’État de droit –, qui cherche à comprendre si la crise est quelque chose de momentané et surmontable dans le cadre juridico-politique de la modernité, ou si elle est l’un des termes permanents de la biopolitique, faisant partie de la normalité juridicopolitique moderne. Le problème central de la recherche est le suivant: que signifie dire que la démocratie est en crise? Pour construire la réponse, une analyse a été réalisée à partir des deux catégories impliquées dans la problématique de recherche, “Etat de droit” et “crise”. Pour penser la caractérisation et la permanence (ou non) d’une “crise de l’État de droit”, il faut les comprendre (la crise et l’État de droit) au-delà de leurs significations manifestes (et toujours données) et de leur insuffisante théorisation traditionnelle. Il est nécessaire de porter un nouveau regard sur les événements qui se déroulent dans le domaine du droit et de la démocratie, en cherchant à réaliser ce qui y reste impensé. Le cadre théorico-méthodologique du travail s'organise autour de la pensée de Giorgio Agamben et de son archéologie-paradigmatique, amenant la biopolitique d'Agamben à une réflexion sur la crise et la démocratie. La technique de recherche utilisée était la revue bibliographique. Le résultat de recherche est que la crise s’intègre dans l’espace juridico-politique de la “démocratie” moderne à travers sa temporalité, se constituant en un dispositif biopolitique de gouvernement de la vie et des modes de subjectivation.fr
dc.description.abstractThe present research – which circulates through the thematic fields of Philosophy of Law and Political Philosophy –, intending to contribute to the end of the eclipse under which the contemporary legal-political space finds itself and the reflections that are directed to it, establishes a reflection on the crisis of democracy – or crisis of the Rule of Law –, which seeks to understand whether the crisis is something momentary and surmountable within the legal-political framework of modernity, or being one of the permanent terms of biopolitics, forming part of modern legal-political normality. The central problem of the research is: what does it mean to say that democracy is in crisis? To construct the answer, an analysis was made based on the two categories that are involved in the research problem, “Rule of Law” and “crisis”. To think about the characterization and permanence (or not) of a “crisis of the Rule of Law”, it is necessary to understand them (the crisis and the Rule of Law) beyond their manifest meanings (and always given) and their insufficient traditional theorization. It is necessary to take a new look at the events taking place in the sphere of law and democracy, seeking to achieve what remains unthought of in them. The theoretical-methodological framework of the work is organized around the thought of Giorgio Agamben and his paradigmaticarchaeology, bringing Agamben's biopolitics to reflection on crisis and democracy. The research technique used was bibliographic review. The result of the investigation is that the crisis is integrated into the legal-political space of modern “democracy” through its temporality, consubstantiating itself into a biopolitical device for governing life and modes of subjectivation.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt
dc.description.sponsorshipIdCAPES: 001pt
dc.identifier.capes33004072068P9
dc.identifier.citationGONÇALVES, Fábio Marques. Direito e Política, exceção e crise: no limiar da modernidade utópica. Orientador: Murilo Gaspardo. 2025. 130 f. Tese (Doutorado em Direito) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista, Franca, 2025.pt
dc.identifier.lattes8914476323954816
dc.identifier.orcid0000-0001-9201-0342
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/311301
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso restritopt
dc.subjectFilosofia radicalpt
dc.subjectBiopolíticapt
dc.subjectArqué excepcionalpt
dc.subjectCrisept
dc.subjectGuerra civilpt
dc.subjectFilosofía radicales
dc.subjectBiopolíticaes
dc.subjectArché excepcionales
dc.subjectCrisises
dc.subjectBiopolitiquefr
dc.subjectArché exceptionnelfr
dc.subjectGuerre civilefr
dc.subjectBiopoliticsfr
dc.subjectExceptional archéen
dc.subjectCivil waren
dc.titleDireito e política, exceção e crise: no limiar da modernidade utópica.pt
dc.title.alternativeDerecho y política, excepción y crisis: en el umbral de la modernidad utópica.es
dc.title.alternativeDroit et Politique, exception et crise: au seuil de la modernité utopique.fr
dc.title.alternativeLaw and politics, exception and crisis: on the threshold of utopian modernity.en
dc.typeTese de doutoradopt
dspace.entity.typePublication
relation.isAuthorOfPublication2b2aee60-c5d9-48db-a2e4-2a25808d6565
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery2b2aee60-c5d9-48db-a2e4-2a25808d6565
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Francapt
unesp.embargo24 meses após a data da defesapt
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramDireito - FCHSpt
unesp.knowledgeAreaSistemas normativos e fundamentos da cidadaniapt
unesp.researchAreaCidadania Civil e Política e Sistemas Normativospt

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 2 de 2
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
gonçalves_fm_te_fran_int.pdf
Tamanho:
1.21 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
gonçalves_fm_te_fran_par.pdf
Tamanho:
274.48 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.14 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: