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Educação de imigrantes japonêses no Brasil: a trajetória de adaptação e os obstáculos enfrentados

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Orientador

Mialhe, Jorge Luís

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Rio Claro - IB - Pedagogia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Este trabalho analisa a trajetória da educação entre os imigrantes japoneses no Estado de São Paulo, desde a chegada dos primeiros grupos em 1908, até o período pós-Segunda Guerra Mundial em 1958. Inicialmente, a imigração japonesa foi marcada por um caráter temporário, com o objetivo de acumular recursos e retornar ao Japão. No entanto, a necessidade de mão de obra no Brasil e a rigidez dos contratos de trabalho, além das dificuldades enfrentadas, forçaram muitas famílias a se estabelecerem definitivamente, especialmente no interior de São Paulo. Nesse contexto, surgiram colônias agrícolas, os shokumin-chi, caracterizadas por forte coesão étnica e isolamento geográfico. A educação nessas comunidades priorizava a preservação da língua e da cultura japonesa, com escolas organizadas coletivamente, ministradas em japonês e, em muitos casos, sem apoio estatal. A partir da década de 1930, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas e, sobretudo, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, políticas nacionalistas passaram a reprimir duramente manifestações culturais estrangeiras, incluindo as nipônicas. Escolas japonesas foram fechadas, o uso do idioma foi proibido e a comunidade sofreu perseguições e censura. No pós-guerra, com o fim da expectativa de retorno ao Japão, os imigrantes passaram a investir na integração de seus filhos ao sistema educacional brasileiro, buscando ascensão social. Como resultado, as escolas japonesas perderam espaço, e a educação formal em português passou a ser valorizada como instrumento de adaptação e mobilidade social. Neste trabalho, proponho uma revisão desse tema sobre os desafios da educação enfrentados pelos imigrantes japoneses focando, particularmente, nos primeiros 50 anos após o início da chegada ao Brasil.

Resumo (inglês)

This paper analyzes the educational trajectory of Japanese immigrants in the state of São Paulo, from the arrival of the first groups in 1908 to the post-World War II period in 1958. Initially, Japanese immigration was temporary, with the aim of accumulating resources and returning to Japan. However, the need for labor in Brazil and the rigidity of labor contracts, in addition to the difficulties faced, forced many families to settle permanently, especially in the interior of São Paulo. In this context, agricultural colonies, the shokumin-chi, emerged, characterized by strong ethnic cohesion and geographic isolation. Education in these communities prioritized the preservation of the Japanese language and culture, with collectively organized schools taught in Japanese and, in many cases, without state support. Beginning in the 1930s, during Getúlio Vargas's Estado Novo regime and, especially, with Brazil's entry into World War II, nationalist policies began to harshly repress foreign cultural expressions, including Japanese ones. Japanese schools were closed, the use of the language was banned, and the community suffered persecution and censorship. In the post-war period, with the end of expectations of returning to Japan, immigrants began investing in integrating their children into the Brazilian educational system, seeking social advancement. As a result, Japanese schools lost their presence, and formal education in Portuguese began to be valued as a tool for adaptation and social mobility. In this paper, I propose a review of this topic regarding the educational challenges faced by Japanese immigrants, focusing particularly on the first 50 years after their arrival in Brazil.

Descrição

Palavras-chave

Imigração japonesa, Educação, Escolas japonesas no Brasi, Identidade cultural

Idioma

Português

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