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Marginalidade e re-sociabilização da vida com AIDS na grande São Paulo

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Pós-graduação

Curso de graduação

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Universidade Estadual Paulista (Unesp)

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Resumo

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Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Introdução: Este projeto tem por objetivo o entendimento da marginalidade e da re-sociabilização de uma população que sofre com a epidemia da aids e de pessoas que vivem "numa margem de risco de contaminação". Essa exclusão ou marginalidade refere-se não apenas aos desempregados, favelados, mas, refere-se a um conjunto de membro da sociedade cuja existência se dá fora das margens institucionais. Objetivos: o objetivo da pesquisa é compreender a marginalidade e re-sociabilização da vida com aids e/ou dependência química, este recorte é adequado na medida que a Associação LAR é organizada e estruturada por pessoas que sofrem com estes problemas sociais. O principal meio de re-sociabilização encontrado por eles foi através da própria vida da ONG, uma vez que esta organiza redes de integração social, estratégias de sobrevivência que desencadeiam lutas sociais, onde se procura resgatar os direitos, a dignidade, a qualidade de vida, recuperando o mínimo do ideal de cidadania, uma vez que o Brasil "elaborou o não cidadão". Métodos: Para estes objetivos, utilizo como recorte social da pesquisa a Associação LAR (Liberdade, Amor e Respeito à vida), esta organização tem o sentido de reduzir a morbi-mortalidade causadas pelo HIV e do uso e abuso das drogas licitas e ilícitas, além de trabalhar com o impacto social decorrente destas moléstias nos termos de uma sociabilidade. Para tanto, os recursos são da pesquisa participativa e de orientação psico-social, com intensa atividade didático-pedagógica da pesquisadora. Resultados: A Associação LAR resgata seus internos dando condições de existência, e também faz com que ele conscientize-se do seu problema. Neste sentido, há uma re-sociabilização dos indivíduos que antes moravam nas ruas e hoje organizam essas redes de estratégias para sobrevivência do marginalizado. A re-sociabilização acontece aos indivíduos quando convivem em comum-unidade, muitos pela primeira vez vivem numa moradia compartilhando seus sentimentos. Por estarem numa moradia cheia de regras, cuja visão é a mudança do comportamento, procuram entender e buscar novas formas de se adaptarem a uma sociabilização que antes não conheciam ou não praticavam. Muitos, então, estão encontrando o seu papel de cidadão ou de ser social nunca antes identificado e, muito menos, praticado.

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