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Sistemas agroflorestais e alternativas de uso do território: análise da autonomia dos agroecossistemas da Comunidade Tradicional Quilombola Areia Branca (Barra do Turvo, São Paulo)

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Orientador

Frederico, Samuel

Coorientador

Pós-graduação

Geografia - IGCE

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

A despeito do aumento da produtividade e da quantidade produzida, a agricultura capitalista hegemônica tem gerado uma série de problemas ambientais como desmatamento, mudanças climáticas e problemas sociais e econômicos derivados da concentração de terras. Esses impactos multidimensionais cada vez mais evidentes ressaltam a necessidade de repensar os modos de produção agrícola com alternativas de uso do território. A agroecologia surge como disciplina, prática e movimento com o objetivo de buscar alternativas ao associar a biodiversidade e a produção agrícola. Um dos tipos de prática agroecológica é o sistema agroflorestal que se destaca pelo aumento da biodiversidade relacionado à produção de alimentos, através do uso de técnicas específicas. Um dos objetivos dos modos de produção agrícola de base agroecológica é garantir a autonomia dos agroecossistemas, sem depender das imposições e recursos externos próprios do modelo convencional de agricultura. Em virtude da polissemia do conceito, o levantamento bibliográfico dessa pesquisa traz as diferentes perspectivas da autonomia. Essa pesquisa adota o conceito da autonomia como a liberdade na gestão dos agroecossistemas analisada pela forma como a base de recursos autocontrolada é constituída ao integrar aspectos ecológicos e sociais. Além disso, a autonomia se relaciona diretamente com a soberania alimentar que destaca o sentido político pelos movimentos sociais e o fortalecimento das horizontalidades. Desse modo, a pesquisa teve como objetivo principal responder se a agrofloresta agroecológica é uma alternativa de uso do território para assegurar a autonomia aos agroecossistemas da Comunidade Tradicional Quilombola Areia Branca (Barra do Turvo, São Paulo). Para isso, as metodologias Lume e Mesmis foi adotada para investigar os níveis de autonomia ao indicar parâmetros e critérios que possibilitam a análise do funcionamento dos agroecossistemas e a garantia do uso autônomo do território. A partir disso, essa pesquisa identificou fatores intrínsecos e extrínsecos ao agroecossistema que aumentam ou reduzem o grau da autonomia. A coprodução e o turismo agroecológico são dois fatores intrínseco e extrínseco, respectivamente, que contribuem para elevar o nível de autonomia dos agroecossistemas. A articulação organizacional e a descontinuidade das políticas públicas são dois fatores intrínsecos e extrínsecos, respectivamente, que reduzem o grau de autonomia dos agroecossistemas.

Resumo (inglês)

Despite the increase in productivity and quantity produced, hegemonic capitalist agriculture has generated a series of environmental problems such as deforestation, climate change, and social and economic problems resulting from land concentration. These increasingly evident multidimensional impacts highlight the need to rethink agricultural production methods with alternatives for land use. Agroecology has emerged as a discipline, practice, and movement with the aim of seeking alternatives by associating biodiversity and agricultural production. One type of agroecological practice is the agroforestry system, which stands out for its increased biodiversity related to food production through the use of specific techniques. One of the objectives of agroecologically based agricultural production methods is to guarantee the autonomy of agroecosystems, without depending on the impositions and external resources inherent to the conventional agricultural model. Due to the polysemy of the concept, the bibliographic survey of this research presents different perspectives on autonomy. This research adopts the concept of autonomy as freedom in the management of agroecosystems analyzed by the way in which the self-controlled resource base is constituted by integrating ecological and social aspects. Furthermore, autonomy is directly related to food sovereignty, which highlights the political meaning of social movements and the strengthening of horizontalities. Thus, the main objective of the research was to answer whether agroecological agroforestry is an alternative for the use of territory to ensure autonomy for the agroecosystems of the Traditional Quilombola Community of Areia Branca (Barra do Turvo, São Paulo). To this end, the Lume na Mesmis methodologies were adopted to investigate the levels of autonomy by indicating parameters and criteria that allow the analysis of the functioning of agroecosystems and the guarantee of autonomous use of the territory. Based on this, this research identified intrinsic and extrinsic factors within the agroecosystem that increase or reduce the degree of autonomy. Coproduction and agroecological tourism are two intrinsic and extrinsic factors, respectively, that contribute to increasing the level of autonomy of agroecosystems. Organizational coordination and the discontinuity of public policies are two intrinsic and extrinsic factors, respectively, that reduce the degree of autonomy of agroecosystems.

Descrição

Palavras-chave

Sistema agroflorestal, Agroecologia, Território, Agroforestry systems, Agroecosystem, Territory

Idioma

Português

Citação

MORAL, Yasmin Penha. Sistemas agroflorestais e alternativas de uso do território: análise da autonomia dos agroecossistemas da Comunidade Tradicional Quilombola Areia Branca (Barra do Turvo, São Paulo). 2025. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro, 2025.

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