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Publicação:
Hiperagregabilidade Plaquetária em pacientes com doença renal crônica

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Orientador

Rossetto, Cristina Ferreira Ramos

Coorientador

Hokama, Newton Key

Pós-graduação

Curso de graduação

Ciências Biomédicas - IBB

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

A Doença Renal Crônica (DRC), consiste em lesão renal e perda progressiva das funções dos rins (glomerular, tubular e endócrina), os rins não conseguem manter mais a hemostasia do paciente, provocando excesso de toxinas no sangue. Em pacientes que fazem hemodiálise, são frequentemente observados eventos trombóticos, isso se deve a inúmeros mecanismos que podem explicar a disfunção plaquetária na DRC, esses pacientes renais crônicos possuem menor quantidade de plaquetas circulantes, tanto pelo consumo, como por exemplo em sessões de hemodiálise ou coagulação inadequada, quanto pela baixa produção. Associado a isso, quase todos os compostos nitrogenados acumulados no contexto da doença renal têm algum tipo de efeito inibitório sobre a função plaquetária. Especificamente a ureia, é capaz de inibir os processos de ativação e inibição plaquetária, interferindo diretamente na sinalização por adenosina difosfato (ADP), epinefrina e colágeno, por esse motivo, o sangramento também é uma complicação potencialmente grave da uremia que requer tratamento dialítico. Além disso, a própria anemia da doença inflamatória crônica compromete a função plaquetária. O risco de um evento trombótico e/ou cardiovascular, ainda supera a ameaça de sangramento, por isso o uso de antiagregantes como AAS e Clopidogrel se fazem necessárias, ainda que o acompanhamento deva ser mais próximo, pois o efeito das drogas nesses pacientes é menor e as doses devem ser as mínimas possíveis, pois existe, em contrapartida, esse risco aumentado de sangramento. O objetivo deste trabalho foi de avaliar a hiperagregação plaquetária nesses pacientes com Doença Renal Crônica e em tratamento com diálise, através da indução, in vitro, com Adenosina Difosfato (ADP) e Epinefrina. Foram analisadas amostras de 70 pacientes, semanalmente, realizado a quantificação de plaquetas, em Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Plasma Pobre em Plaquetas. Os testes foram realizados no agregômetro da Helena Laboratories (Modelo AggRAM) e foram utilizados os agentes agregantes ADP (difosfato de adenosina) e Epinefrina. No presente estudo, foram observados hiperagregação plaquetária com Adenosina Difosfato (ADP), em 60 pacientes, aproximadamente 90% do número total, sendo observado que a concentração do reagente foi proporcional a agregação plaquetária, com isso conclui-se que, mesmo pacientes fazendo uso de antiagregantes como Ácido Acetilsalicílico (AAS) e/ou Clopidogrel os riscos de eventos trombóticos existe em uma alta taxa nesses pacientes, pois existe disfunção plaquetária e também dos vasos sanguíneos, além do acúmulo de compostos nitrogenados, eventos esses que alteram muito a hemostasia desses pacientes.

Descrição

Palavras-chave

Hiperagrabilidade, Plasma pobre, Renal, AggRAM

Idioma

Português

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