Publicação:
A política é a produção da humanidade: implicações à formação humana a partir do dispositivo da antropogênese e da vida nua

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Data

2018-03-01

Orientador

Pagni, Pedro Angelo

Coorientador

Pós-graduação

Educação - FFC

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Esta tese se propõe a responder a seguinte questão: há uma relação entre a formação humana e o governo sobre a vida? Ela acolhe a hipótese biopolítica elaborada por Foucault e desenvolvida por Agamben, tendo como fio condutor a noção de dispositivo, desenvolvidas por esses filósofos. Todo dispositivo implica um processo de subjetivação sem o qual ele não poderia agir como dispositivo de governo, mas, apenas como pura violência. Ora, isso é o que vemos na genealogia dos mecanismos disciplinares foucaultianos, por meio de práticas, discursos e saberes criam-se corpos dóceis, mas, também livres, formam-se sujeitos que assumem sua liberdade no próprio ato de seu assujeitamento. Deste modo, para Agamben, o dispositivo é, antes de tudo, uma máquina que produz subjetivações e somente enquanto tal é também uma máquina de governo. Os dispositivos não são apenas máquinas de governo, mas, produzem o humano que cabe a estes governar. As instituições educativas, a nosso ver, aparecem aqui como lugar privilegiado desta perspectiva. Por meio delas, podemos ver que este humano que deve ser governado é ele também um produto da máquina. O humano enquanto tal, mais do que definido, tem sido, na tradição ocidental, constantemente produzido, por meio do que Agamben designa máquina antropológica.

Resumo (inglês)

Our text proposes to answer the question: is there a relationship between the human formation and the government over life? Assume the Foucault’s biopolitical hypothesis, developed by Agamben. Our guiding thread will be the notion of apparatus. The notion used by Foucault and taken up by Agamben. Every apparatus involves a process of subjectivation, without which could not act as government’s apparatus, but only as violence. Now, that's what we see in the genealogy of Foucault’s disciplinary mechanisms, with practices, discourses and knowledge are created docile corps, but also free. Are formed subjects who assume their freedom in the act itself of subjection. Thus, for Agamben, the apparatus is, before, a machine that produces subjective and, as such, it is also a government machine. Apparatus are not just government machines but produce the human they rule. Educational Institutions they are privileged places in this perspective. Through them, we can see that this human which must be governed it is also machine product. The human as such, in Western tradition, more than defined has been produced such which Agamben designates anthropological machine.

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Português

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