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Entrada da China na OMC e os regimes alimentares internacionais: da revolução agrária ao complexo soja-carne

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Orientador

Almeida, Rafael Salatini de

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Marília - FFC - Relações Internacionais

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O presente trabalho busca entender as relações de comércio agrícola internacional entre Brasil e China, buscando compreender como a balança comercial brasileira pode ser afetada de forma significativa por meio de prerrogativas nutricionais do país asiático, uma vez que a relação estabelecida é de equilíbrio desigual. O estudo aborda as transformações estruturais na agricultura chinesa, como a modernização tecnológica e as políticas de abertura econômica, alinhando essas mudanças ao contexto das revoluções agrárias globais. Utilizando uma abordagem histórico-econômica, em um primeiro momento, e depois uma abordagem comparativa-relacional, ambas se amparando em análises de fontes primárias e secundárias, compreendendo um recorte temporal entre 2001 e 2023. A pesquisa identifica como a adesão da China à OMC em 2001 acelerou sua integração às cadeias globais de valor, consolidando o país como um dos maiores importadores de commodities agrícolas. Os resultados evidenciam o equilíbrio desigual entre o agronegócio brasileiro e o mercado chinês, destacando a transição nutricional experimentada pelo território sino e o papel estratégico do complexo soja-carne no regime alimentar corporativo-ambiental. A conclusão aponta que essa relação envolve dinâmicas sociais e ambientais para os dois países e para o comércio internacional; entretanto, afeta sobremaneira os aspectos econômicos brasileiros, atingindo o saldo comercial. Torna-se, portanto, pertinente promover investigações e estudos que conectem as transformações econômicas e sociais internas de uma nação, como a China, às dinâmicas globais, abrangendo o comércio internacional, os regimes alimentares e os impactos ambientais, contribuindo assim para análises interdisciplinares e o desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes.

Resumo (inglês)

This study aims to understand international agricultural trade relations between Brazil and China, seeking to understand how the Brazilian trade balance can be significantly affected by the Asian country's nutritional prerogatives, given that the relationship established is one of unequal balance. The study addresses structural changes in Chinese agriculture, such as technological modernization and economic opening policies, aligning these changes with the context of global agrarian revolutions. It uses a historical-economic approach, at first, and then a comparative-relational approach, both based on analysis of primary and secondary sources, covering a period from 2001 to 2023. The research identifies how China's accession to the WTO in 2001 accelerated its integration into global value chains, consolidating the country as one of the largest importers of agricultural commodities. The results show the unequal balance between Brazilian agribusiness and the Chinese market, highlighting the nutritional transition experienced by the Chinese territory and the strategic role of the soybean-meat complex in the corporate-environmental food regime. The conclusion points out that this relationship involves social and environmental dynamics for both countries and for international trade; however, it has a major impact on Brazil's economic aspects, affecting the trade balance. Thus, it is pertinent to promote research and studies that connect the internal economic and social transformations of a nation like China to global dynamics, covering international trade, food regimes and environmental impacts, thus contributing to interdisciplinary analysis and the development of more efficient public policies.

Descrição

Palavras-chave

China, Revolução agrária, Organização Internacional do Comércio, OMC, Regime alimentar internacional, Complexo soja-carne, Agrarian revolution, WTO, International food regime, Soy meat complex

Idioma

Português

Citação

SILVA, Samuel Cardoso da. Entrada da China na OMC e os regimes alimentares internacionais: da revolução agrária ao complexo soja-carne. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília, 2024.

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