Publicação:
Trombocitose como indicador prognóstico de neoplasias em cães

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2024-12-16

Orientador

Takahira, Regina Kiomi

Coorientador

Pós-graduação

Medicina Veterinária - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

As plaquetas são classicamente associadas a hemostasia e trombose, entretanto estudos na medicina humana evidenciam outra função relacionada a contribuição na progressão do câncer. A trombocitose em pacientes humanos com câncer é amplamente reconhecida como um fator de mau prognóstico, entretanto, esta associação na medicina veterinária é raramente documentada ou pode estar potencialmente subnotificada. Foram selecionados 166 prontuários da espécie canina do Hospital Veterinário (HV) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP/Botucatu, nos períodos de 2014 a 2023, que apresentavam trombocitose, diagnóstico de neoplasia e informações de tempo sobrevida. Nosso estudo demonstrou que a intensidade da trombocitose pode representar um indicador prognóstico em neoplasias malignas, com tempo de sobrevida menor ou igual à 15 meses (p=0,045), demonstrando que quanto maior a contagem plaquetária menor era a sobrevida (r = -0,18; p=0,025). Quando avaliado diagnósticos isolados, os cães com mastocitoma que apresentavam trombocitose discreta (430-500.000/μL) tiveram menor chance de evoluir à óbito em tempo menor ou igual à 4 meses (OR = 0,07; p=0,041) e os pacientes com hemangiossarcoma com o tempo de sobrevida menor ou igual à 15 meses, apresentaram maior contagem plaquetária 638.000/μL) (540.000 a 742.000/μL) (p=0,016). A intensidade da trombocitose representa um importante indicador prognóstico em cães com neoplasias malignas, principalmente no mastocitoma e no hemangiossarcoma, portanto, promovendo novas perspectivas prognósticas na medicina veterinária.

Resumo (inglês)

Platelets are classically associated with hemostasis and thrombosis; however, studies in human medicine have highlighted another role related to their contribution to cancer progression. Thrombocytosis in human cancer patients is widely recognized as a poor prognostic factor; however, this association is rarely documented in veterinary medicine or may be potentially underreported. A total of 166 canine medical records from the Veterinary Hospital (HV) of the School of Veterinary Medicine and Animal Science – UNESP/Botucatu, spanning from 2014 to 2023, were selected. These records exhibited thrombocytosis, a diagnosis of neoplasia, and survival time information. Our study demonstrated that the intensity of thrombocytosis could serve as a prognostic indicator in malignant neoplasms, with a survival time of 15 months or less (p = 0.045), showing that higher platelet counts were associated with shorter survival (r = -0.18; p = 0.025). When evaluated by specific diagnoses, dogs with mast cell tumors presenting with mild thrombocytosis (430-500,000/μL) had a lower likelihood of dying within 4 months or less (OR = 0.07; p = 0.041), while patients with hemangiosarcoma and a survival time of 15 months or less showed higher platelet counts (638,000/μL) (range: 540,000 to 742,000/μL) (p = 0.016). The intensity of thrombocytosis represents a significant prognostic indicator in dogs with malignant neoplasms, particularly in mast cell tumors and hemangiosarcoma, thus providing new prognostic perspectives in veterinary medicine.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

SOUTO, L.G. Trombocitose como indicador prognóstico de neoplasias em cães. Orientadora: Regina Kiomi Takahira. 2025. Dissertação em Programa de Pós Graduação de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu. 2024.

Itens relacionados

Unidades

Departamentos

Cursos de graduação

Programas de pós-graduação