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Publicação:
Biocompatibilidade da membrana de celulose bacteriana implantada no subcutâneo, intramuscular e intraperitoneal - Estudo experimental em ratos Wistar

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Orientador

Hataka, Alessandre

Coorientador

Pós-graduação

Medicina Veterinária - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A biocompatibilidade da membrana de celulose bacteriana foi estudada in vivo para estabelecer protocolos e desenvolvimento de dispositivos médicos viáveis para o uso clínico-cirúrgico. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento da membrana de celulose bacteriana implantada no subcutâneo (SC), intramuscular (IM) e intraperitoneal (IP) de ratos Wistar. Cento e cinco ratos Wistar adultos foram divididos em três grupos experimentais de acordo com o tempo de coleta da amostra, sendo 15, 30 e 60 dias de pós-operatório. Análises histológicas e histoquímicas foram realizadas. Os dados quantitativos foram submetidos ao teste de Qui-Quadrado, e p ≤ 0,05 foi considerado significativo. Aos 15 dias de pós-operatório, no SC e IP estavam presentes fibras colágenas tipo III de aspecto espesso e desorganizado na periferia da membrana, enquanto no IM havia predominância do tipo I com mesmo aspecto, e aos 30 e 60 dias, houve predomínio do tipo I, e o colágeno se apresentou mais organizado em todos os sítios. Observou-se presença de arranjo de delicadas fibras de reticulina com discretas ramificações adentrando a membrana aos 15 dias, tornando-se mais organizada e retilínea aos 60 dias. O processo inflamatório, células gigantes, neovascularização e discreta cápsula de tecido conjuntivo estiveram presentes em todos os grupos e em todos os tempos experimentais. Concluiu-se que apesar da promissora aplicação da membrana de celulose bacteriana na cicatrização de tecidos moles, ela não apresentou biocompatibilidade no tempo estudado.

Resumo (inglês)

The biocompatibility of bacterial cellulose membrane was studied in vivo to establish protocols and development of viable medical devices for clinical-surgical use. This study aimed to evaluate the behavior of bacterial cellulose membrane implanted in the subcutaneous (SC), intramuscular (IM) and intraperitoneal (IP) of Wistar rats. One hundred and five adult Wistar rats were divided into three experimental groups according to the sample collection time, 15, 30 and 60 days after surgery. Histological and histochemical analyzes were performed. Quantitative data were submitted to the Chi-Square test, and p ≤ 0.05 was considered significant. At 15 days after the operation, type III collagen fibers with a thick and disorganized aspect were present in the SC and PI, while in the IM there was a predominance of type I with the same aspect, and at 30 and 60 days, there was a predominance of type I, and collagen was more organized in all sites. It was observed the presence of an arrangement of delicate reticulin fibers with discrete ramifications entering the membrane at 15 days, becoming more organized and straight after 60 days. The inflammatory process, giant cells, neovascularization and discrete connective tissue capsule were present in all groups and at all experimental times. It was concluded that despite the promising application of bacterial cellulose membrane in soft tissue healing, it did not show biocompatibility during the time studied.

Descrição

Palavras-chave

Biocompatibilidade, Membrana de celulose bacteriana, Cavidade peritoneal, Subcutâneo, Intramuscular, Intraperitoneal, Biocompatibility, Bacterial cellulose membrane

Idioma

Português

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