Publicação:
Jogos de linguagem e interpretação na criação artística

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Data

2024-11-25

Orientador

Spaniol, José

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

São Paulo - IA - Artes Visuais

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Este trabalho investiga diálogos entre o artista e suporte, com foco na produção de esculturas em cerâmica produzidas entre 2019-2024, a partir da perspectiva dos jogos de linguagem propostos por Ludwig Wittgenstein. A pesquisa parte da observação de como o gesto artístico, especialmente no processo de modelagem, cria uma linguagem própria, onde o toque e a resposta do material formam uma relação dinâmica de significados. A argila, como material dotado de memória e plasticidade, permite a troca entre o to que e a resistencia do material. Esse processo é analisado como um jogo de linguagem, no qual a matéria e o criador interagem sem a necessidade de um conceito ou finalidade predefinida, permitindo ao observador atribuir múltiplos significados e sensações. Com base nas ideias de Susan Sontag, que rejeita a necessidade de forçar a arte a se ajustar a interpretações externas, e na filosofia de Byung-Chul Han, que reflete sobre a estética contemporânea, este estudo explora como o fazer artístico é uma forma de linguagem autônoma. O trabalho conclui que, assim como no diálogo entre artista e argila, cada interação entre obra e espectador gera novos sentidos, criando uma experiência estética única e aberta.

Resumo (inglês)

This paper investigates the dialogues between artist and medium, focusing on ceramic sculptures produced between 2019 and 2024, from the perspective of Ludwig Wittgenstein’s language games. The research stems from the observation of how the artistic gesture, especially in the modeling process, creates its own language, where the artist’s touch and the material’s response form a myriad of meanings. Clay, as a material, is equipped with memory and plasticity, allows for a transposition between touch and the material’s resistance. This process is analyzed as a language game, in which the material and the creator interact without the need for a predefined concept or purpose, allowing the observer to assign multiple meanings and sensations. Drawing on the ideas of Susan Sontag, who rejects the need to force art to conform to external interpretations, and on Byung-Chul Han’s philosophy reflecting on contemporary aesthetics, this study explores how artistic creation is an autonomous form of language. The paper concludes that, as in the dialogue between the artist and clay, each interaction between the artwork and the viewer generates new meanings, creating a unique and open aesthetic experience.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

SZAFRAN, Laila. Jogos de linguagem e interpretação na criação artística. Orientador: José Paiani Spaniol. 2024. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Artes Visuais) – Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, 2024.

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