O papel dos macrófagos no efeito anti-inflamatório do exercício físico

Abstract

A obesidade é um dos maiores problemas crônicos de saúde do século XXI. Resistência à insulina, mutações nos genes que regulam o metabolismo e o aumento da inflamação do tecido adiposo são algumas consequências dessa doença. No aspecto inflamatório, na última década, o papel dos macrófagos em particular tornou-se cada vez mais implicado na sua patogênese, evidências têm estabelecido um papel importante para a polarização de macrófagos no desenvolvimento de doenças metabólicas Em uma visão geral na obesidade o que acontece é um desequilíbrio na proporção de macrófagos M1 / M2, com macrófagos pró-inflamatórios tipo M1 sendo aumentados em comparação com macrófagos anti-inflamatórios tipo M2 sendo regulados para baixo, levando a inflamação crônica e propagação de disfunção metabólica. Paralelamente, o exercício físico vem sendo considerado uma estratégia de baixo custo para prevenir e tratar a obesidade, provavelmente, entre outros aspectos, em virtude de sua ação anti-inflamatória. Está bem estabelecido que o exercício melhora a sensibilidade à insulina nos tecidos alvo e que o treinamento físico tem ação anti-inflamatória. O método mais usado para prevenir e tratar a inflamação crônica subclínica causada pela obesidade é reduzir o peso corporal em ao menos 5%. Pesquisadores indicam que a perda de peso através da dieta e exercício diminui o influxo de macrófagos para o tecido adiposo branco. Sendo assim esse trabalho de conclusão de curso terá como objetivo revisar o papel da polarização de macrófagos no efeito anti-inflamatório do exercício físico, a partir do método de revisão bibliográfica não sistemática de artigos, teses e dissertações em base de dados