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Publicação:
Ofélia, de 'Hamlet', e o Hermetismo no Renascimento

dc.contributor.authorPortich, Ana [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2015-02-24T13:57:49Z
dc.date.available2015-02-24T13:57:49Z
dc.date.issued2010
dc.description.abstractDurante o reinado de Elizabeth I (1558-1603) o protestantismo anglicano foi fortalecido, com o consequente combate ao catolicismo escolástico. Substituiu-se o paradigma filosófico considerado papista pelo neoplatonismo que havia emergido em Florença durante o século XV, mediante a releitura de textos de Hermes Trimegisto. Assim, o renascimento elisabetano teve como principal característica um misticismo hermético em completo acordo com o cristianismo, pois, embora santos e padres não tenham poderes especiais para nos conectar com Deus, a própria natureza criada por Ele permite aos homens ascender ao nível dos anjos. Razão pela qual o anglicanismo se distingue do luteranismo, que se apoia apenas na fé para alcançar a graça e a salvação. A discussão teológica desdobra-se nas artes, a exemplo da peça Hamlet, de Shakespeare, que tem suas personagens caracterizadas segundo a medicina hipocrática dos humores em consonância com os elementos da natureza, o que é flagrante no próprio desenlace de Ofélia, por afogamento. Na Inglaterra, o projeto de arte renascentista e a religião reformada constituíram portanto medidas oficiais tomadas por um governo que, além de se precaver contra a Espanha ultracatólica e contra as investidas do poder papal, buscava legitimar-se pela negação das teorias maquiavélicas. Ainda que tiranos como o tio de Hamlet tenham sido bem-sucedidos ao usar de meios espúrios para tomar o poder, forças naturais e sobrenaturais concorrerão para restaurá-lo a quem de direito.pt
dc.description.affiliationUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília, Marilia, Av. Hygino Muzzi Filho, 737, Câmpus Universitário, CEP 17525-700, SP, Brasil
dc.description.affiliationUnespUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília, Marilia, Av. Hygino Muzzi Filho, 737, Câmpus Universitário, CEP 17525-700, SP, Brasil
dc.format.extent99-118
dc.identifierhttp://200.144.182.130/revistacrop/images/stories/edicao14/vol14a08.pdf
dc.identifier.citationCrop, v. 14, p. 99-118, 2010.
dc.identifier.fileISSN14156253-2010-14-99-118.pdf
dc.identifier.issn1415-6253
dc.identifier.lattes5535069212986737
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/115163
dc.language.isopor
dc.relation.ispartofCrop
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceCurrículo Lattes
dc.titleOfélia, de 'Hamlet', e o Hermetismo no Renascimentopt
dc.typeArtigo
dspace.entity.typePublication
unesp.author.lattes5535069212986737[1]
unesp.author.orcid0000-0001-9283-5088[1]
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Filosofia e Ciências, Maríliapt
unesp.departmentFilosofia - FFCpt

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