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Publicação:
Fitossociologia da comunidade infestante na cultura do urucum após uso de diferentes manejos de controle de plantas daninhas

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Orientador

Tropaldi, Leandro

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Engenharia Agronômica - FCAT

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

O urucum é uma cultura perene, cultivada em amplo espaçamento e com crescimento inicial lento, sendo o manejo de plantas daninhas um dos principais desafios para a produção. As informações sobre o impacto das plantas daninhas, alternativas de manejo são praticamente inexistentes na literatura. Também não existe herbicida registrado para a cultura no Brasil. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de estratégias alternativas de controle de plantas invasoras na fitossociologia das plantas infestantes e na cultura do urucum. O experimento foi conduzido a campo em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições na Chácara São José em São João do Pau D’Alho, SP em 2022. Os tratamentos utilizados foram: ausência de plantas daninhas (capinado) (T1); presença de plantas daninhas (ausência de controle) (T2); Urochloa ruziziensis (5 kg ha-1 ) (T3); mix de U. ruziziensis + Crotalaria juncea (5 kg ha-1 + 10 kg ha-1 ) (T4); aplicação de S-metolachlor (1.440 g i.a. ha) em pré-emergência (T5); e aplicação de atrazine + S-metolachlor (1.500 + 1.440 g i.a. ha-1 ) em préemergência (T6). A aplicação dos tratamentos foi realizada a aproximadamente 30 dias após o plantio das mudas de urucum no campo. Posteriormente, foi avaliado altura, diâmetro basal do caule e número de folhas nas plantas do urucum, além da fitotoxicidade do urucum e controle das plantas daninhas aos 0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) dos tratamentos. Aos 21 DAA também foi realizado um levantamento fitossociológico em todos os tratamentos. O tratamento capinado proporcionou o melhor desenvolvimento as plantas de urucum, não diferindo dos tratamentos com os mix de plantas de cobertura (T3 e T4) e o S-metolachlor. Já o tratamento atrazine + S-metolachlor provocou uma fitointoxicação (<30%) resultando em menor desenvolvimento das plantas de urucum. As aplicações dos herbicidas proporcionaram um controle de plantas daninhas de 32,5% e 82,5% aos 35 DAA para S-metolachlor e atrazine+Smetolachlor, respectivamente. O capim-colchão (Digitaria nuda) foi a espécie mais predominante, seguido do amendoizinho (Alysicarpus vaginalis) na área experimental. Aos 21 DAA não foi observada diferenças na comunidade infestante entre os tratamentos ausência de controle (T2) e os mix de plantas de cobertura (T3 e T4), ao passo que o uso de herbicida proporcionou reduções da ocorrência de plantas daninhas. Assim, as estratégias de manejo adotadas podem afetar a cultura do urucum e também a comunidade infestante, no entanto, estudos de longa duração precisa ser desenvolvido para uma melhor compreensão do real impacto.

Resumo (inglês)

Annatto is a perennial crop, grown in wide spacing and with slow initial growth, with weed management being one of the main challenges for production. As information on the impact of weeds, management alternatives are practically nonexistent in the literature. There is also no registered herbicide for the crop in Brazil. Thus, the objective of this work was to evaluate the effect of alternative strategies for controlling weeds on the phytosociology of weeds and on annatto culture. The experiment was carried out in the field in a randomized block design, with four replications at family farm “São José” in São João do Pau D’Alho, SP in 2022. The treatments used were: absence of weeds (weeding) (T1); presence of weeds (absence of control) (T2); Urochloa ruziziensis (5 kg ha-1 ) (T3); mix of U. ruziziensis + Crotalaria juncea (5 + 10 kg ha-1 ) (T4); application of S-metolachlor (1.440 g i.a ha-1 ) in pre-emergence (T5); and application of atrazine + Smetolachlor (1.500 + 1440 g i.a. ha-1 ) in pré-emergence (T6). The treatments were applied approximately 30 days after planting the annatto seedlings in the field. Subsequently, height, basal stem diameter and number of leaves in annatto plants were evaluated, in addition to annatto phytotoxicity and weed control at 0, 7, 14, 21, 28 and 35 days after application (DAA) of treatments. At 21 DAA, a phytosociological survey was also carried out in all treatments. The weeding treatment provided the best development of annatto plants, not differing from the treatments with the misture of cover plants (T3 and T4) and S-metolachlor. The atrazine + S-metolachlor treatment caused phytointoxication (<30%) resulting in lower development of annatto plants. Herbicide applications provide weed control of 32.5% and 82.5% at 35 DAA for S-metolachlor and atrazine+S-metolachlor, respectively. The crabgrass (Digitaria nuda) was the most prevalent weed species, followed by peanuts (Alysicarpus vaginalis) in the experimental area. At 21 DAA, no differences were observed in the weed community between the nocontrol treatments (T2) and the mix of cover crops (T3 and T4), whereas the use of herbicides adopted reductions in the occurrence of weeds. Thus, the adopted management strategies can affect the annatto culture and, also the weed community, however, long-term studies need to be developed for a better understanding of the real impact.

Descrição

Palavras-chave

Bixa orellana L, Fitossociologico, Urochloa ruziziensis (R.Germ. & C.M.Evrard) Crins, Crotalaria juncea L., S-metolachlor, Atrazine, Phytosociologica

Idioma

Português

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