Crianças e suas experiências urbanas: uma contribuição ao estudo da diferenciação socioespacial pela geografia da infância

Abstract

Esta pesquisa, considerando o campo da Geografia da Infância, teve como objetivo apreender experiências urbanas, práticas espaciais e representações de crianças moradoras de Presidente Prudente-SP, com a ideia de demostrar como diferentes condições sociais e espaciais levam a experiências urbanas também diferenciadas que dotarão os sujeitos de distintos graus de autonomia, frente à Cidade. Nesse sentido, inquerimos oito crianças moradores de habitats populares (espaços tradicionais, centrais, pericentrais e periferias sociais) e de habitats de classe média e elite com idade de 8 a 15 anos, que cursam desde os anos iniciais do Ensino Fundamental I aos anos finais do Ensino Fundamental II. Operacionalmente, empregamos como ferramentas de investigação: entrevistas semiestruturadas; elaboração de esboços cartográficos dos percursos casa-escola; reconstrução e representação cartográfica dos percursos; reprodução dos percursos pela pesquisadora. Dessa maneira, os resultados desta pesquisa contribuem para o debate de que as distintas condições espaciais forma diversos modos de leitura da cidade, o que conflui, por fim, com possibilidades de exercício da autonomia na produção e apropriação do espaço urbano, autonomia esta que é também representativa da capacidade de empregar e expressar conhecimento tácito, mas, conjuntamente, reflexivo sobre o Espaço e sobre a Produção do Espaço.

Esta investigación, considerando el campo de la Geografía Infantil, tuvo como objetivo capturar experiencias urbanas, prácticas espaciales y representaciones de niños que viven en Presidente Prudente-SP, con la idea de demostrar cómo diferentes condiciones sociales y espaciales conducen a experiencias urbanas también diferenciadas que dotar a los sujetos de distintos grados de autonomía, frente a la Ciudad. En este sentido, encuestamos a ocho niños que viven en hábitats populares (espacios tradicionales, centrales, pericentrales y periféricos sociales) y hábitats de clase media y élite de 8 a 15 años, que asisten desde los años iniciales de la Escuela Primaria I hasta los últimos años de la Educación Primaria. Escuela Primaria II. Operativamente, empleamos las siguientes herramientas de investigación: entrevistas semiestructuradas; elaboración de croquis cartográficos de rutas hogar-escuela; reconstrucción y representación cartográfica de rutas; Reproducción de las rutas por parte del investigador. De esta manera, los resultados de esta investigación contribuyen al debate de que las diferentes condiciones espaciales configuran diferentes maneras de leer la ciudad, que en definitiva convergen con posibilidades de ejercicio de la autonomía en la producción y apropiación del espacio urbano, autonomía que también es representativa de la capacidad de emplear y expresar conocimientos tácitos, pero, conjuntamente, reflexivos sobre el Espacio y la Producción del Espacio.