As tecnologias na sala de aula e o ensino de Geografia: narrativa autobiográfica e prática docente
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Data
Autores
Orientador
Castro, Bernadete Aparecida Caprioglio 

Coorientador
Pós-graduação
Geografia - IGCE
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNESP
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Esta pesquisa propõe reflexões sobre como a adoção de tecnologias em sala de aula pode se configurar como fábula, perversidade, resistência e outras possibilidades no ensino de Geografia. Ao mesmo tempo, é traçado um paralelo com a história de vida pessoal, educacional e profissional da pesquisadora, dentro de uma perspectiva autobiográfica. Com base em memórias enquanto aluna no período escolar, professora de Geografia em formação na universidade, docente atuante no ensino público e privado e, finalmente, como pesquisadora de pós-graduação, discutem-se os desafios enfrentados nessa trajetória, que envolve a interconexão inevitável entre vida pessoal e prática docente. O recorte temporal adotado foram as décadas de 1980 a 2020, marcando a transição do meio analógico ao digital em algumas escolas alvo dessa pesquisa. Tal enquadramento trouxe a necessidade de discutir sobre os riscos e benefícios dessas inovações observadas no período e, assim, um dos objetivos da investigação é abordar os impactos que essas tecnologias – como computadores, Internet, aplicativos, IAs e plataformas digitais – tiveram na sala de aula e como muitos aspectos tradicionais nas práticas e posturas pedagógicas ainda permanecem. O objetivo geral da pesquisa é relacionar como a Geografia Escolar foi se transformando a partir da introdução das novas tecnologias nas aulas e quais os limites destas transformações na dinâmica das práticas escolares dos docentes e do processo ensino-aprendizagem. Exemplos de atividades de ensino lúdicas desenvolvidas pela pesquisadora – as Geopráticas - ilustram essa dicotomia e traduzem a importância de passear pelas ruas do tradicional e do novo. Através de uma abordagem qualitativa e da narrativa autobiográfica como fonte de dados e caminho metodológico, a escrita transita pelos liames da vida pessoal, da memória e da prática da professora-pesquisadora. Por fim, esse percurso sugere o desafio contínuo de se determinar “até onde ir” na incorporação de novas tecnologias. Também trata da ressignificação de experiências e a necessidade de escuta como ferramenta fortalecedora da identidade docente, tornando essencial para o respeito e valorização que esses profissionais carecem.
Resumo (inglês)
This research proposes reflections on how the adoption of technologies in the classroom can be configured as fable, perversity, resistance, and other possibilities in Geography teaching. At the same time, a parallel is drawn with the researcher’s personal, educational, and professional life story from an autobiographical perspective. Based on memories as a student during school years, a Geography teacher in training at university, a practicing teacher in public and private education, and finally, as a postgraduate researcher, the challenges faced along this trajectory are discussed, highlighting the inevitable interconnection between personal life and teaching practice. The time frame adopted spans from the 1980s to the 2020s, marking the transition from analog to digital environments in some of the schools targeted in this research. This framework brought the need to discuss the risks and benefits of these innovations observed during the period. Thus, one of the objectives of this investigation is to address the impacts that these technologies – such as computers, the Internet, apps, AIs, and digital platforms – have had in the classroom and how many traditional aspects of pedagogical practices and approaches still persist. The general objective of the research is to relate how School Geography has been transformed from the introduction of new technologies in classes and what are the limits of these transformations in the dynamics of teachers' school practices and the teaching-learning process.Examples of playful teaching activities developed by the researcher – the Geopráticas – illustrate this dichotomy and convey the importance of navigating between the streets of tradition and innovation. Through a qualitative approach and autobiographical narrative as a data source and methodological pathway, the writing moves through the threads of personal life, memory, and the teacher-researcher’s practice. Finally, this journey suggests the ongoing challenge of determining how far to go when incorporating new technologies. It also addresses the re-signification of experiences and the need for attentive listening as a tool to strengthen teacher identity, which is essential for the respect and recognition that these professionals require.
Descrição
Palavras-chave
Ensino de Geografia, Tecnologias em sala de aula, Práticas e saberes docentes, Narrativa autobiográfica, Geography teaching, Classroom technologies, Teaching practices and knowledge, Autobiographical narrative
Idioma
Português

