Publicação: Densidade mineral óssea e marcadores bioquimicos de formação e reabsorção ósseaem nutrizes primigestas no primeiro ano de amamentação
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Data
Autores
Orientador
Goldberg, Tamara Beres Lederer 

Coorientador
Pós-graduação
Tocoginecologia (Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia) - FMB 33004064077P2
Curso de graduação
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
Durante a lactação observa-se maior atividade dos osteoclastos, resultando em reabsorção óssea. Objetivo: Avaliar a evolução da massa óssea de mulheres nutrizes por meio da realização da densidade mineral óssea e análise dos marcadores bioquímicos de formação e reabsorção óssea durante o período de amamentação exclusiva (AME) e, na sequência, pela continuidade do aleitamento materno complementado, perfazendo um ano de acompanhamento. Sujeitos e Métodos: Nutrizes (n=38) foram avaliadas aos 15 dias pós-parto, seis meses e com um ano de acompanhamento. Avaliados conteúdo (CMO) e densidade mineral óssea (DMO), pela densitometria óssea (DXA) e coleta de sangue para determinação dos biomarcadores ósseos: osteocalcina (OC), fosfatase alcalina óssea (FAO) e telopeptídeo carboxiterminal (S-CTx). Para as comparações entre as nutrizes aos 15 dias e seis meses utilizou-se o teste t de Student pareado, e nas comparações entre nutrizes controles e nutrizes-doadoras, ambas em AME por seis meses, teste t de Student. Para análise longitudinal utilizou-se ANOVA seguida do teste de comparação múltipla de Tukey. Aceitou-se p < 0,05. Resultados: As nutrizes incluídas apresentavam média de idade de 26 anos. Entre 15 dias pós-parto frente aos seis meses de AME, houve perda significativa de DMO em coluna lombar (p< 0,001). Na DMO de corpo total também evidenciou-se redução ao longo dos seis meses de aleitamento (p < 0,001), assim como, em fêmur proximal total. Nas análises evolutivas até 12 meses pós parto, os resultados densitométricos obtidos para coluna lombar, entre as médias aos seis meses frente às obtidas em momento subsequente, indicaram tendência a retornar às médias evidenciadas no momento 15 dias pós parto. As médias da DMO de coluna lombar no momento basal e um ano pós parto não apresentaram diferenças significativas, porém, detectou-se diferença significativa em relação aos seis meses de lactação e 12 meses pós-parto (p=0,048). Aos 12 meses pós-parto, verificou-se redução significativa do marcador de reabsorção S-CTx frente às concentrações observadas aos 15 dias e aos seis meses (p <0,001).Conclusão: Houve perda significativa de densidade mineral óssea em coluna lombar, corpo total e fêmur proximal total aos seis meses de AME. Após 12 meses, mesmo continuando amamentação de forma complementar, os resultados densitométricos tenderam a retornar às médias evidenciadas em momento 15 dias pós parto.
Resumo (inglês)
Summary: During lactation, there is increased activity of osteoclasts, resulting in bone resorption. Objective: Evaluate bone evolution mass in nursing women through the performance bone mineral density and analysis of biochemical markers of bone formation and resorption during the period of exclusive breastfeeding (EBF) and, subsequently, bythecontinuity of supplemented maternal breastfeeding, making up one year of follow-up. Methods: Nursing mothers (n=38) were evaluated at 15 days postpartum, six months and with one year of follow-up. Bonemineral content (BMC) and bone mineral density (BMD) were evaluated by bone densitometry (DXA) and blood collection for determination of bone biomarkers: osteocalcin (OC), bone alkaline phosphatase(BAP) and carboxy terminal telopeptide (S-CTx). For comparisons between nursing mothers at 15 days and six months, the paired Student's t-test was used, and in comparisons between control nursing mothers and donor nursing mothers, both in EBF for six months, Student's t-test. For longitudinal analysis, ANOVA followed by Tukey's multiple comparison test was used. A p < 0.05 was accepted. Results: The included nursing mothers had an average age of 26 years. Between 15 days postpartumand six months of EBF, there was a significant loss of BMD in the lumbar spine(p<0.001).In total body BMD, a reduction was also evidenced over the six months of breastfeeding (p < 0.001), as well as in total proximal femur. In the evolutionary analyses up to 12 months postpartum, the densitometric results obtained for the lumbar spine, between the averages at six months and those obtained at a subsequent time, indicated a tendency to return to the averages evidenced at 15 days postpartum. The averages of lumbar spine BMD at baseline and one year postpartumdid not show significant differences, however, a significant difference was detected in relation to six months of lactation and 12 months postpartum (p=0.048). At 12 months postpartum, a significant reduction of the resorption marker S-CTx was verified in relation to the concentrations observed at 15 days and six months (p <0.001). Conclusion: There was a significant loss of bonemineral density in the lumbar spine, total body and total proximal femur at six months of EBF. After 12 months, even continuing breast feeding in acomplementary way, the densitometric results tended to return to the averages evidenced at 15 days postpartum.
Descrição
Palavras-chave
Aleitamento Materno, Densidade mineral óssea, Lactação, Remodelação óssea, Reabsorção óssea, Densidade óssea
Idioma
Português