Publicação: Avaliação da segurança materno-fetal e possíveis efeitos teratogênicos do extrato aquoso obtido das folhas de Casearia sylvestris em ratos Wistar.
dc.contributor.advisor | Arena, Arielle Cristina [UNESP] | |
dc.contributor.author | Nagaoka, Lívia Trippe | |
dc.contributor.institution | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.date.accessioned | 2023-02-13T12:33:51Z | |
dc.date.available | 2023-02-13T12:33:51Z | |
dc.date.issued | 2023-02-08 | |
dc.description.abstract | Diversas substâncias podem exercer influências sobre o desenvolvimento fetal, incluindo tratamentos à base de plantas, suplementos, medicamentos convencionais e fatores ambientais. Os medicamentos considerados “naturais” são frequentemente utilizados durante a gestação devido à crença de que é mais seguro para o feto em comparação com as drogas sintéticas; porém o uso indiscriminado de plantas medicinais também pode ser prejudicial. A espécie Casearia sylvestris, conhecida popularmente como “guaçatonga”, é uma planta medicinal brasileira utilizada devido à sua grande quantidade de propriedades fitoterápicas para o tratamento de diversas enfermidades. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a segurança materno-fetal e verificar se há efeitos teratogênicos do extrato aquoso obtido das folhas de Casearia sylvestris (EACS) em ratos Wistar. Para isso, ratas prenhes foram divididas em 4 grupos (controle; 175, 350 ou 700 mg/kg/peso corporal de EACS), os quais foram expostos do dia gestacional (DG) 6 ao 15 por via oral (gavage). Durante o período de exposição, foram observados sinais clínicos de toxicidade e consumo de água e ração. No DG 20, foi realizada laparotomia exploratória para a realização do teste de fertilidade, avaliação dos fetos e análises toxicológicas maternas (coleta e pesagem de órgãos, análises hematológicas e bioquímicas; e potencial fértil). Os fetos coletados foram pesados e medidos em relação ao comprimento crânio-caudal, encefálico e também da distância anogenital (DAG). Também foram realizadas análises viscerais e esqueléticas. Através de análise fitoquímica, realizada a partir da LC-DAD, foram quantificados ácidos gálico, caféico, ferúlico, elágico e quercetina. Nenhum sinal clínico de toxicidade foi observado nas fêmeas prenhes durante o período de exposição. No teste de fertilidade, foi observado aumento significativo no número de fetos fêmeas pequenos para a idade gestacional (PIG) nos grupos de dose intermediária e maior dose, e uma redução no número de fetos fêmeas adequados para a idade gestacional (AIG) no grupo de dose intermediária. A medida da DAG relativa dos fetos do sexo feminino também apresentou um aumento significativo no grupo de menor dose e dose intermediária. Não foram observadas alterações significativas na morfologia externa dos fetos e nos parâmetros viscerais. No entanto, em relação aos parâmetros esqueléticos, houve aumento significativo no número de fetos com ossificação incompleta do esternébrio nos grupos expostos a 350 e 700 mg/kg, e aumento no número de fetos com presença de costela supranumerária no grupo de maior dose. Podemos concluir que o EACS não foi tóxico para as mães, porém comprometeu o desenvolvimento fetal, evidenciado por alterações esqueléticas, da distância anogenital, e peso corporal, especialmente da prole feminina. Estes efeitos podem ser resultantes da ação dos componentes químicos presentes no extrato, em especial, os flavonóides. | pt |
dc.description.abstract | This study aimed to evaluate the maternal, embryotoxic and teratogenic effects of aqueous extract of Casearia sylvestris (AECS), a native species widely used in the treatment of several diseases, including diarrhea, wounds, pain and ulcer. Pregnant rats were daily treated with 0, 175, 350 or 700 mg/kg/body weight of EACS, from gestational day (GD) 6 to 15 (organogenesis period). No clinical signs of toxicity were observed in dams during the treatment. After the fertility test, a significant increase in the number of small for gestational age (SGA) female fetuses was observed in the intermediate and highest dose groups, and a decrease in the number of adequate for gestational age (AIG) female fetuses in the intermediate dose group. In addition, the relative anogenital distance measurement of female fetuses showed a significant increase in the lowest and intermediate dose groups. Although no visceral abnormalities were observed in the treated-fetuses, skeletal anomalies evidenced by changes in the ossification of the sternum and the presence of supernumerary ribs were found in the treated-groups. In conclusion, the treatment with EACS during organogenesis at this dose level is harmful for the normal development of fetuses, especially females. | en |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11449/239478 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.rights.accessRights | Acesso restrito | |
dc.subject | Casearia sylvestris | pt |
dc.subject | Plantas medicinais | pt |
dc.subject | Teratogenese | pt |
dc.subject | Toxicologia experimental | pt |
dc.title | Avaliação da segurança materno-fetal e possíveis efeitos teratogênicos do extrato aquoso obtido das folhas de Casearia sylvestris em ratos Wistar. | pt |
dc.title.alternative | Maternal-fetal safety evaluation of aqueous extract of Casearia sylvestris leaves in Wistar rats. | en |
dc.type | Trabalho de conclusão de curso | pt |
dspace.entity.type | Publication | |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Biociências, Botucatu | pt |
unesp.undergraduate | Ciências Biomédicas - IBB | pt |
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