Gênero na Educação Infantil: limites e possibilidades
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Data
Autores
Orientador
Azevedo, Maria Antonia Ramos de 

Carrasco, Lígia Bueno Zangali 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Pedagogia - IB
Título da Revista
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Essa pesquisa buscou compreender como são trabalhadas as questões de gênero na Educação Infantil, como isso é refletido na sociedade de um modo geral e como estes conceitos têm sido trabalhados na Educação Infantil, tanto para contextualizar e pensar sobre novas práticas, quanto para desenvolvimento pessoal. Crescemos em um ambiente em que o patriarcado e o machismo ainda prevalecem. O menino deve usar azul ou gostar de carrinho e a menina deve usar rosa ou gostar de bonecas. Qualquer coisa que fuja desse padrão, na maioria das vezes, é considerada como anormal ou errado. Após vários debates e discussões acerca do tema, em muitos anos, se torna nítida a incoerência em se permanecer reforçando discursos tendenciosos de que o homem está eternamente condicionado às atividades masculinas e as mulheres às atividades femininas, já que a construção familiar se dá de diversas formas, onde, levando em consideração a família tradicional, às vezes é a mulher quem cuida dos filhos ou da casa e o homem trabalha fora. Não é um assunto fácil de lidar, pois está carregado de preconceitos e concepções errôneas, vindos desde os próprios pais, até a comunidade escolar. Essa pesquisa tem como intuito, entender como a temática é tratada nesse período escolar inicial (Educação Infantil), como a criança recebe essas concepções,como ela pode reagir a partir disso, como é a formação de professores e algumas possibilidades de atuação. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico, por meio da abordagem qualitativa, onde utilizamos de teses e artigos do período de 2010 a 2017 para verificar os limites e as possibilidades do trabalho com esta temática na faixa etária que atende a Educação Infantil. Como resultados encontrados, podemos perceber que ainda que, na maioria das vezes, a criança reproduza estereótipos dos adultos, ela consegue encontrar outros significados para si. Por meio dos trabalhos analisados foi possível perceber a necessidade de uma formação adequada para os educadores poderem lidar com essas questões e que desencadeie o entendimento de se promover uma prática pedagógica preocupada com o respeito e a valorização das diferenças. Nos estudos que trataram das práticas, mesmo com limitações, foi possível encontrar algumas possibilidades de
atuação.
Descrição
Palavras-chave
Gênero, Educação infantil, Formação de professores
Idioma
Português

