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Publicação:
Ensino de ciências, parâmetros curriculares nacionais e base nacional comum curricular: uma análise à luz da pedagogia histórico-crítica

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Orientador

Campo, Luciana Maria Lunardi

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Ciências Biológicas - IBB

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Como objeto central do estudo temos o ensino de Ciências em dois currículos brasileiros: Parâmetro Curricular Nacional (PCN) e Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O referencial escolhido foi a pedagogia histórico-crítica, sendo assim, assumimos que esses documentos estão alinhados às ideologias neoliberais. Tal efeito de ascensão das políticas neoliberais no Brasil e na América Latina, aconteceram a partir da década de 1990, influenciando a definição das políticas educacionais desse momento. A luz da pedagogia histórico crítica entende-se, que o papel da escola é o ensino de conhecimentos científicos, destacando os conhecimentos de Ciências Naturais, como centrais à formação humana e a transformação da sociedade. O objetivo do trabalho é analisar o ensino de Ciências Naturais nos currículos nacionais PCN e BNCC para os anos finais do ensino fundamental, em especial os conteúdos, metodologias e objetivos propostos. Esta é uma pesquisa documental, em que será feita uma análise a partir de uma perspectiva crítica de educação, buscaremos partirmos do empírico em direção ao concreto. Como resultado, evidenciou-se mudanças do PCN para a BNCC, como maior quantidade de objetivos, e maior alinhamento com a pedagogia das competências. Consequentemente, encontramos menos conteúdos na BNCC do que no PCN, com maior retirada de conteúdo nas áreas de Biologia, seguida da Química e Física. Também houve, diminuição na quantidade dos métodos, mas destacando ao mesmo tempo uma continuidade dos métodos ativos em ambos os currículos aparecendo de forma proeminente. Com isso, coloca-se que esses aspectos estão relacionados às pedagogias do “aprender a aprender” trazendo implicações como o esvaziamento do currículo, alunos que aprendam a aprender e formação direcionada ao para o mercado de trabalho e o cotidiano. Em contraposição a isso, há pedagogia histórico-crítica, que traz discussão sobre conteúdo, forma e destinatário, possibilitando a efetiva transmissão dos conhecimentos e consequentemente a elevação da capacidade sincrética em direção ao pensamento teórico, que é a expressão mais complexa de desenvolvimento.

Descrição

Palavras-chave

Currículo de ciências, Ciências da natureza, Ensino fundamental, Neoliberalismo, Competência

Idioma

Português

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