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Publicação:
Educação popular: uma experiência em construção

dc.contributor.authorRossi, Ana Paula [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2016-09-01T13:58:06Z
dc.date.available2016-09-01T13:58:06Z
dc.date.issued2005
dc.description.abstractExplanarei sobre o Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) desenvolvido na cidade de Gavião Peixoto, estado de São Paulo, com o financiamento da EMBRAER (Empresa Brasileira de Aeronáutica), tendo a UNESP como mediadora. A prefeitura municipal da cidade promove desde 2004 um programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) que atende uma média de cem alunos em cinco salas, contando com professoras concursadas. Iniciamos em março deste ano desenvolvendo atividades nas salas de EJA com as professoras, identificando a temática geradora, para conhecer a população e ampliar o trabalho com o restante dos munícipes. O PEJA tem como fundamento aliar ensino e pesquisa e pretende através do estudo das práticas de educação popular da década de 60 que utilizaram o método Paulo Freire, levantar e reconhecer as práticas culturais relativas a população do município contribuindo para a ampliação do universo cultural desta comunidade e para a construção de sujeitos transformadores da realidade. Observamos que precisávamos auxiliá-los para que tivessem contato com a cultura dita erudita e redescobrissem a cultura popular de maneira autônoma para que ao final do projeto se tornassem agentes, independentes de nossa presença. As aulas são construídas cotidianamente, partindo das indagações dos educandos desenvolvemos aulas sobre direitos humanos, cultura e trabalho, gênero, relações de trabalho, temática indígena, discriminação étnica e racial, poesia, conceitos geográficos, a problemática da terra e propaganda. Cada tema é discutido e apresentado através de filmes, imagens, música, atividades lúdicas, cartazes e confecção de maquete. Com as aulas estamos descobrindo quem são como trabalham e suas relações familiares. A maioria é migrante paranaense que se mudou para o município em busca de trabalho nas fazendas de cana-de-açúcar e laranja. Realizamos na praça da cidade um sarau de poesias, com exposição dos trabalhos realizados por eles, contando com a participação dos educandos do cursinho popular (CUCA), as pessoas participaram e declamaram poesias. Nunca houve atividade como esta na cidade, passaram pela praça cerca de cem pessoas que transitavam conhecendo o que era um sarau. Após quatro meses, observamos uma melhora significativa, estão mais críticos e tiveram avanços no desempenho escolar. Para Freire uma compreensão crítica do ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra (FREIRE,1982.11).pt
dc.description.affiliationUnespUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara
dc.format.extent079
dc.identifierhttp://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php
dc.identifier.citationCONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 079
dc.identifier.file2005-079-rossi.pdf
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/143563
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.relation.ispartofCongresso de Extensão Universitária
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourcePROEX
dc.titleEducação popular: uma experiência em construçãopt
dc.typeTrabalho apresentado em eventopt
dspace.entity.typePublication
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt

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