Estudo de RNAs não codificadores RP11-731F5.2, KCNQ1OT1 e miRNA-34a em glioblastoma
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Data
Autores
Orientador
Hamamoto Filho, Pedro Tadao 

Coorientador
Ferrasi, Adriana Camargo 

Lima, Estela de Oliveira 

Pós-graduação
Cirurgia e Medicina Translacional (Bases Gerais da Cirurgia) - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Os RNAs não codificadores (ncRNAs) desempenham papéis essenciais na regulação gênica e estão implicados na patogênese de diversos tumores, incluindo o glioblastoma, um tumor altamente invasivo, resistente às terapias e com prognóstico desfavorável. Entre esses, o lncRNA KCNQ1OT1 tem sido relacionado à gênese, progressão tumoral e quimiorresistência em gliomas, atuando como um competidor endógeno de RNA (ceRNA) que esponja microRNAs como o miR-34a, enquanto o lncRNA RP11-731F5.2, associado à progressão de outras neoplasias, apresenta interação química com KCNQ1OT1. Diante disso, um estudo foi realizado com 43 pacientes com glioblastoma e 13 doadores de tecido glial saudável, utilizando RT-qPCR para determinar a expressão relativa desses ncRNAs. Os resultados revelaram duas subpopulações distintas: indivíduos mais jovens apresentaram maior expressão dos ncRNAs e maior sobrevida (501 dias) em comparação aos mais idosos (389 dias), que tiveram menor expressão e menor sobrevida, sugerindo que essas diferenças podem influenciar o prognóstico e abrir caminhos para estratégias terapêuticas personalizadas. Além disso, foi observada uma alta correlação na expressão entre RP11-731F5.2 e KCNQ1OT1, reforçando sua relevância no contexto do glioblastoma e sua potencial associação com o prognóstico dos pacientes. Conclui-se que esses ncRNAs são promissores biomarcadores moleculares, contribuindo para uma melhor compreensão da biologia tumoral e para o desenvolvimento de abordagens mais eficazes no tratamento do glioblastoma.
Resumo (inglês)
Os RNAs não codificadores (ncRNAs) desempenham papéis essenciais na regulação gênica e têm sido implicados na patogênese de diversos tumores, incluindo o glioblastoma, um tumor infiltrativo, resistente às terapias disponíveis e altamente letal, cujo prognóstico permanece desfavorável apesar dos avanços na oncologia. Entre esses, o lncRNA KCNQ1OT1 já foi relacionado à gênese, progressão tumoral e quimiorresistência em gliomas, atuando como um competidor endógeno de RNA (ceRNA) que esponja microRNAs como o miR-34a, enquanto o lncRNA RP11-731F5.2, associado à progressão de outras neoplasias, apresenta interação química com KCNQ1OT1. Um estudo foi conduzido com 43 pacientes com glioblastoma e 13 doadores de tecido glial saudável, utilizando RT-qPCR para determinar a expressão relativa desses ncRNAs, revelando duas subpopulações distintas: indivíduos mais jovens apresentaram maior expressão dos ncRNAs e maior sobrevida (501 dias) em comparação aos mais idosos (389 dias), que tiveram menor expressão e menor sobrevida, sugerindo que essas diferenças podem influenciar o prognóstico e abrir caminhos para estratégias terapêuticas mais personalizadas. Além disso, foi observada uma alta correlação na expressão entre RP11-731F5.2 e KCNQ1OT1, reforçando sua relevância no contexto do glioblastoma e sua potencial associação com o prognóstico dos pacientes. Assim, conclui-se que esses ncRNAs são promissores biomarcadores moleculares, contribuindo para uma melhor compreensão da biologia tumoral e para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas mais eficazes no tratamento do glioblastoma.
Descrição
Palavras-chave
Biomarcadores moleculares, Glioblastoma, RNAs não codificadores, Molecular biomarkers, Glioblastoma, Non-coding RNAs
Idioma
Português
Citação
GALVANI, Aline Faria. Estudo de RNAs não codificadores RP11-731F5.2, KCNQ1OT1 e miRNA-34a em glioblastoma. Orientador: Hamamoto Filho, Pedro Tadao. 2025. Tese (Doutorado em Cirurgia e Medicina Translacional) - Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, 2025.