O corte é como o "pum": roteiros em linhas de errância

Abstract

Produzir cinema com crianças pode parecer impossível ao tomarmos como parâmetros as técnicas e conhecimentos que se colocam a uma produção audiovisual. Porém, novos mundos se descortinam ao experimentarmos as imagens produzidas pelas crianças para além da representação. Esta tese se propõe a pensar a partir de uma escrita espacial: Quais são as possibilidades de um cinema feito com e por crianças? Quais potenciais estéticos reverberam de suas composições fílmicas? O modo como elas filmam pode ser considerado outra forma de cartografar o espaço escolar? Como inaugurar um cinema para além do visível e no esxtra-campo? Os autores que nos ajudaram a pensar sobre estes movimentos e experiências foram Fernand Deligny, Gilles Deleuze, Henry Bergson e Foucault.

Producing cinema with children may seem impossible when we take as parameters such techniques and knowledge that apply to a an audiovisual production. However, new worlds unfold when we experience the images produced by children beyond representation. This thesis proposes to think from a spatial writing: What are the possibilities of a cinema made with and by children? What aesthetic potentials reverberate from your film compositions? Can the way they film be considered another way of mapping the school space? How to open a cinema beyond the visible and extra-field? Authors who helped to think about these movements and experiences were Fernand Deligny, Gilles Deleuze, Henry Bergson and Foucault.