Publicação: Níveis de obstrução das vias aéreas superiores identificados por meio da sonoendoscopia, como preditor de apneias obstrutivas do sono persistentes após a adenotonsilectomia.
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Autores
Orientador
Weber, Silke Anna Theresa 

Coorientador
Pós-graduação
Cirurgia e Medicina Translacional - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Introdução: Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete 1 a 4% da população infantil, o tratamento padrão ouro é a adenotonsilectomia (AT). Sabe-se que 10 a 35% dos pacientes submetidos a AT permanecem com SAOS residual. A endoscopia do sono induzido por droga (DISE) pode auxiliar no diagnóstico dos níveis de colabamento da via aérea superior (VAS), podendo melhorar estas estatísticas. Objetivos: comparar a relação dos níveis de obstrução das VAS identificados pela DISE com SAOS residual em crianças após a AT. Métodos: estudo de Coorte que avaliou crianças com SAOS confirmada pela polissonografia (PSG), com indicação de adenotonsilectomia (AT). As mesmas foram submetidas à DISE no momento imediatamente anterior a cirurgia e realizaram nova PSG 6 a 9 meses após a cirurgia. Resultados: dos 96 indivíduos, 72 (40 masculinos) finalizaram todas as etapas do projeto, sendo que a média de idade foi de 6,97 anos (3,25 - 9,92). O exame de PSG mostrou média de IAH pré de 10.91 ante 4.06 de IAH pós. Mostrou também que 22 (30.56%) pacientes permaneceram com SAOS residual (IAH >5 e/h). A DISE apontou que 19 indivíduos (26,3%) tinham obstrução maior que 50% na base da língua e 17 (23,61%) na supraglote. A pontuação total na escala de Chan Parik apontou média de score de 7.73 para aqueles que permaneceram com SAOS residual e 7,62 para o restante. Conclusões: a DISE pode ser considerada um exame útil para avaliar outros sítios obstrutivos menos usuais, como base de língua e epiglote. Neste estudo não foi encontrada relação estatisticamente significantes entre obstrução desses sítios e a persistência de SAOS após a AT.
Resumo (inglês)
Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) affects 1 to 4% of children, the gold standard treatment is adenotonsillectomy (AT). It is known that 10 to 35% of patients undergoing AT remain with residual OSAS. Drug-induced sleep endoscopy (DISE) can help diagnose levels of upper airway (UA) collapse, and may improve these statistics. Objectives: to compare the relationship between UA obstruction levels identified by DISE and residual OSAS in children after AT. Methods: Cohort study that evaluated children with OSAS confirmed by polysomnography (PSG), with indication for adenotonsillectomy (AT). They underwent DISE immediately before surgery and underwent a new PSG 6 to 9 months after surgery. Results: of the 96 individuals, 72 (40 males) completed all stages of the project, with an average age of 6.97 years (3.25 - 9.92). The PSG test showed an average pre AHI of 10.91 compared to 4.06 post AHI. It also showed that 22 (30.56%) patients remained with residual OSAS (AHI >5 e/h). DISE showed that 19 individuals (26.3%) had obstruction greater than 50% at the base of the tongue and 17 (23.61%) at the supraglottis. The total score on the Chan Parik scale showed an average score of 7.73 for those who remained with residual OSAS and 7.62 for the rest. Conclusions: DISE can be considered a useful test to assess other less common obstructive sites, such as the base of the tongue and epiglottis. In this study, no statistically significant relationship was found between obstruction of these sites and the persistence of OSAS after AT.
Descrição
Palavras-chave
Apneia obstrutiva do sono, Endoscopia, Polissonografia, Criança, Obstructive sleep apnea, Endoscopy, Polysomnography, Child
Idioma
Português