Oficinas pedagógicas: um instrumento de expressão da sexualidade de jovens com Síndrome de Down
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Data
Autores
Orientador
Denari, Fátima Elisabeth 

Coorientador
Pós-graduação
Educação Sexual - FCLAR
Curso de graduação
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as expressões e percepções de jovens com Síndrome de Down a respeito do afeto e da própria sexualidade. A metodologia abordada priorizou a escuta de adolescentes, tendo o afeto, sexualidade, a deficiência e a deficiência como categorias principais de análise, configurando-se como uma pesquisa qualitativa fundamentada na abordagem descritiva. Para tanto, foram realizadas três oficinas, com quatro jovens que apresentavam Síndrome de Down entre 18 e 22 anos. Os participantes frequentam o Centro de Atendimento Especializado Exclusivo, interior de São Paulo. Além da discussão, recorreu-se na confecção de desenhos e imagens em temas cotidianos, contemplando aspectos decorrentes da expressão não-verbal. A análise dos dados demonstrou a existência de uma educação sexual repressora para alguns jovens, apesar da faixa etária e constituição biológica lhes conferirem condições. Porém, a presente pesquisa apontou que muitos veem sua sexualidade de maneira positiva. Constatou-se, assim, os valores e as atitudes relacionadas ao afeto e a sexualidade podem ser transmitidos e assimilados pelas pessoas com Síndrome de Down, que favorece o aprendizado em comportamentos partilhados, tornando-os socialmente aceitos no contexto que fazem parte. Conclui-se que a limitação cognitiva, quando leve ou moderada, não impede a realização na inserção de programas referentes à educação sexual, demonstra prioridade, entendendo que a sexualidade é dimensão presente durante todo desenvolvimento humano, independe da condição cognitiva que a pessoa apresente. Destaca- se a importância de discussões que considerem a inclusão escolar de modo a favorecer a adequação de condutas relacionadas ao afeto e a sexualidade das pessoas com deficiência.
Resumo (inglês)
This research aims to analyze the expressions and perceptions of young people with Down Syndrome regarding affection and sexuality itself. The approached methodology prioritized listening to adolescents, with affection, sexuality, disability and handicap as main categories of analysis, configuring itself as a qualitative research based on the descriptive approach. To this end, three workshops were held, with four young people who had Down Syndrome between 18 and 22 years old. Participants attend the Exclusive Specialized Service Center, in the interior of São Paulo. In addition to the discussion, we made use of drawings and images in everyday themes, contemplating aspects arising from non-verbal expression. The analysis of the data demonstrated the existence of a repressive sex education for some young people, despite the age group and biological constitution giving them conditions. However, the present research showed that many see their sexuality in a positive way. Thus, it was found that the values and attitudes related to affection and sexuality can be transmitted and assimilated by people with Down Syndrome, which favors learning in shared behaviors, making them socially accepted in the context they are part of. It is concluded that the cognitive limitation, when mild or moderate, does not prevent the realization of the insertion of programs related to sexual education, demonstrates priority, understanding that sexuality is present dimension during all human development, regardless of the cognitive condition that the person presents. We highlight the importance of discussions that consider school inclusion in order to favor the adequacy of behaviors related to the affection and sexuality of people with disabilities.
Descrição
Palavras-chave
Sexualidade, Síndrome de Down, Afeto, Sexuality, Down syndrome, Affection, Educação sexual, Sexual education
Idioma
Português