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Publicação:
Detecção molecular da viabilidade de Mycobacterium leprae em animais silvestres e possível associação na manutenção da transmissão da doença em região hiperendêmica da Amazônia Meridional

dc.contributor.advisorBatista, Ida Maria Foschiani Dias [UNESP]
dc.contributor.advisorIgnotti, Eliane [UNESP]
dc.contributor.authorValois, Élderson Mariano de Souza
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2019-03-18T19:08:27Z
dc.date.available2019-03-18T19:08:27Z
dc.date.issued2019-02-26
dc.description.abstractAs bactérias Mycobacterium leprae e mais recentemente Mycobacterium lepromatosis são os agentes etiológicos da hanseníase que causam sérios danos neuromotores e podem evoluir para incapacidades irreversíveis. A incidência de casos novos de hanseníase em todo o mundo foi de 2.77/100 mil habitantes. No Brasil, em 2016, foram 2.665 casos somente do Estado de Mato Grosso na Amazônia Meridional, esses valores representam 88,9/100 mil habitantes no índice geral de detecção para a hanseníase. Foram capturados animais silvestres naturalmente infectados por Mycobacterium leprae e Mycobacterium lepromatosis das Ordens Cingulata, Didelphimorphia, e Rodentia, todos estavam em fragmentos florestais próximos a grupos humanos. Um total 327 amostras de biópsias foram avaliados, dos quais recuperou-se 254, sendo 187 amostras de orelhas, 77 baço, e 63 fígado de 187 animais silvestres das Ordens Cingulata, Rodentia e Didelphimorphia. Após extraídos DNA e RNA de baço, fígado, e orelha, foram avaliados por qPCR para os genes RLEP (enumerador) e 16S rRNA (viabilidade). Três gêneros apresentaram positividade nas orelhas para ambos os genes RLEP e 16S rRNA, sendo 18% para Dasypus (Cingulata), 60% para Proechimys (Rodentia) e 64% para Marmosa (Didelphimorphia). Enquanto que nos testes utilizando PCR multiplex obteve-se 12 amostras positivas para o gene henM referente a Mycobacterium lepromatosis, dos 13 gêneros avaliados apenas Proechimys e Marmosa apresentaram presença para o bacilo. A presença frequente do homem nos fragmentos florestais onde foram encontrados animais silvestres positivos para M. leprae ou Mycobacterium lepromatosis, aumenta a possibilidade do risco de uma infecção zoonótica. Tendo em vista que a metodologia de qPCR por meio do gene 16S rRNA foi efetiva para demonstrar a presença de M. leprae viável em animais silvestres.pt
dc.description.abstractBacteria Mycobacterium leprae and more recently Mycobacterium lepromatosis are the etiological agents of leprosy that cause serious neuromotor damage and can progress to irreversible impairments. The incidence of new cases of leprosy worldwide was 2.77 / 100 thousand inhabitants. In Brazil, in 2016, there were 2,665 cases of the State of Mato Grosso alone in the Southern Amazon, which represent 88.9 / 100 thousand inhabitants in the general detection index for leprosy. Wild animals naturally infected with Mycobacterium leprae and Mycobacterium lepromatosis from the Cingulata, Didelphimorphia, and Rodentia orders were all captured in forest fragments close to human groups. A total of 327 biopsy specimens were evaluated, of which 254 were recovered, being 187 samples of ears, 77 spleen, and 63 liver of 187 wild animals of the Orders Cingulata, Rodentia and Didelphimorphia. After extracting DNA and RNA from spleen, liver, and ear, they were assessed by qPCR for the RLEP (enumerator) and 16S rRNA (viability) genes. Three genera presented positivity in the ears for both RLEP and 16S rRNA genes, 18% for Dasypus (Cingulata), 60% for Proechimys (Rodentia) and 64% for Marmosa (Didelphimorphia). While in the tests using multiplex PCR, 12 samples were positive for the henM gene for Mycobacterium lepromatosis, of the 13 genera evaluated only Proechimys and Marmosa showed presence for the bacillus. The frequent presence of man in the forest fragments where M. leprae or Mycobacterium lepromatosis positive wild animals were found increases the possibility of the risk of a zoonotic infection. Considering that the qPCR methodology by means of the 16S rRNA gene was effective to demonstrate the presence of viable M. leprae in wild animals.en
dc.identifier.aleph000913853
dc.identifier.capes33004064065P4
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/181068
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectEpidemiologia molecularpt
dc.subjectGenes 16S rRNA e RLEPpt
dc.subjectMycobacterium lepraept
dc.subjectMycobacterium lepromatosispt
dc.subjectZoonosespt
dc.subjectMolecular epidemiologyen
dc.subject16S rRNA and RLEP genesen
dc.titleDetecção molecular da viabilidade de Mycobacterium leprae em animais silvestres e possível associação na manutenção da transmissão da doença em região hiperendêmica da Amazônia Meridionalpt
dc.title.alternativeMolecular detection of the viability of Mycobacterium leprae in wild animals and possible association in the maintenance of disease transmission in a hyperendemic region of Southern Amazoniaen
dc.typeTese de doutorado
dspace.entity.typePublication
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina, Botucatupt
unesp.embargoOnlinept
unesp.graduateProgramDoenças Tropicais - FMBpt
unesp.knowledgeAreaDoenças tropicaispt
unesp.researchAreaEpidemiologia Molecular e Genéticapt

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