Publicação: Transfusões de concentrados de hemácias em recém-nascidos de muito baixo peso e suas correlações clínicas
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Orientador
Deffune, Elenice 

Coorientador
Pós-graduação
Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Introdução: As transfusões de concentrados de hemácias (CHs) são frequentes em recém-nascidos (RNs) apesar do aumento do tempo para clampeamento de cordão umbilical ao nascer, da redução no volume de sangue coletado para exames laboratoriais e da adesão aos protocolos restritivos de sua indicação. Diversas correlações já foram descritas entre transfusões e piores desfechos perinatais. Casuística e métodos: Estudo analítico, observacional, transversal do tipo coorte realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, com análise de prontuários de 170 recém-nascidos menores de 1500g ao nascimento admitidos durante os anos de 2015 e 2016, divididos em grupos transfundido (Tf) e não transfundido (NTf). Calculadas diferença de proporções e frequências simples e relativa; para comparação entre os grupos foi usado o teste t-student e em caso assimétrico foi utilizado o modelo de distribuição gama. Resultados: No grupo Tf, a média de peso foi 966,8 (±242,2) gramas e de idade gestacional 27,70 (±2,63) semanas, no grupo NTf, estes valores foram 1214,5 (±263,8) g e 30,37 (±3,07) semanas. Houve cerca de 1,2 transfusões por paciente. Valores médios de hemoglobina das primeiras 72h de 16,65g/d e de peso de nascimento de 1184g, não se associaram a transfusões. Houve correlação entre sepse, HPIV, SDR, DBP, ECN, permanência na UTIN e óbito com transfusões de CHs. Conclusão: Menores peso de nascimento e idade gestacional associam-se a transfusões de CHs. Ações que aumentem a hemoglobina de entrada na UTIN devem ser estimuladas. Encontramos correlações entre desfechos neonatais desfavoráveis e transfusões de CHs, porém mais estudos sobre seu impacto na sobrevida dos RNs ainda são necessários.
Resumo (inglês)
Introduction: Red blood cell transfusions (RBCTs) are common in newborns (NBs) despite the increased time for umbilical cord clamping at birth, reduced blood volume collected for laboratory tests and adherence to protocols restricting their indication. Several correlations have already been described between transfusions and worse perinatal outcomes. Patients and methods: An analytical, observational, cross-sectional, cohort study performed at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the Clinical Hospital of the Botucatu Medical School, with an analysis of medical records of 170 newborns less than 1,500 g at birth admitted during the years 2015 and 2016, divided into transfused (Tf) and non-transfused (NTf) groups. Calculated difference of proportions and simple and relative frequencies; the t-student test was used for comparison between the groups, and in the case of asymmetric, the gamma distribution model was used. Results: In the Tf group, the mean weight was 966.8 (± 242.2) grams and the gestational age was 27.70 (± 2.63) weeks. In the NTf group, these values were 1214.5 (± 263, 8) grams and 30.37 (± 3.07) weeks. There were about 1.2 transfusions per patient. Mean values of hemoglobin of the first 72h of 16.65g / d and birth weight of 1184g were not associated with transfusions. There was a correlation between sepsis, IVH, RDS, BPD, NEC, NICU stay and death with RBC transfusions. Conclusion: Lower birth weight and gestational age are associated with RBC transfusions. Actions that increase the hemoglobin of entrance in the NICU should be stimulated. We found correlations between unfavorable neonatal outcomes and RBC transfusions, but further studies of their impact on the survival of newborns are still needed.
Descrição
Palavras-chave
Anemia, Fatores de risco, Recém-nascido de muito baixo peso, Transfusão de sangue, Unidades de terapia intensiva neonatal, Risk factors, Very low birth weight infant, Blood transfusion, Neonatal intensive care units
Idioma
Português