Percepção tempo memória afeto espaço

Abstract

Not available

Este Trabalho Final de Arquitetura e Urbanismo consiste em uma compilação de ideias e estudos sobre como o Espaço e o Tempo se relacionam com o afeto através de movimentos de contração e dilatação. Para isso, entraremos no campo da percepção humana com os cinco sentidos, exemplificando como a percepção pode ser diferente de pessoa para pessoa, o que cria a possibilidade do jogo das ambiências: pessoais, íntimas e únicas. Então nos desdobraremos sobre o tempo, espaço e afeto de Bergson, Espinosa e Deleuze. Como exemplo da intrinsecabilidade da relação entre tempo, afeto e espaço, citaremos, o que considero, o histórico dos mapas afetivos: as errâncias dos situacionistas criticando a modernidade até os que exploram a deriva como método até hoje. Com as transições do período das cidades tradicionais para as cidades modernas, acompanhadas por suas inovações científicas da Segunda Revolução Industrial do fim do século XIX, o tempo das cidades mudou de acordo com o tempo das máquinas, assim como o tempo do homem. O espaço/tempo para reflexão se tornou cada vez mais curto e indiferente devido ao giro do capital. Se o capital gira, o homem também tem que girar, no mesmo ritmo Se o homem muda, muda também sua forma de comunicar. Como cita Tamai (2015), lembrando da fala de uma professora em seu período de graduação, Alterando a forma de comunicação, alteramos o sistema de representação, que por sua vez altera o conteúdo comunicado.. São nessas alterações que o trabalho pretende refletir e incentivar formas de representação e pensamento através da apresentação de formas do pensar espaço, tempo, e o tão esquecido quando se projeta, afeto. Questionando como são pouco pensados quando, na verdade, moldam todo o espaço, e, portanto, deveriam ser explorados por todas as vias