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Publicação:
Desfechos da descontinuidade não planejada do eculizumabe na síndrome hemolítico urêmica atípica após escassez no Brasil

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Orientador

Andrade, Luis Gustavo Modelli de

Coorientador

Pós-graduação

Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O risco da descontinuação da terapia com eculizumabe em pacientes com Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica (SHUa) ainda não é claro. O principal objetivo deste estudo foi analisar o risco de recidiva de SHUa após a descontinuação do eculizumabe após período de desabastecimento da droga no Brasil. Métodos: Rastreamos todos os centros de diálise cadastrados no Brasil (n=800) interessados em participar no estudo de coorte de SHUa brasileira após desabastecimento através de correspondência eletrônica e convite formal pela Sociedade Brasileira de Nefrologia. Incluímos pacientes com SHUa que descontinuaram, de forma não planejada, a terapia com eculizumabe por pelo menos 30 dias, entre 1 de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2019, durante a fase de manutenção do tratamento. Definimos recidiva como apresentação de trombocitopenia, anemia hemolítica, injuria renal aguda ou microangiopatia trombótica em biópsia renal. Resultados: Analisamos 25 episódios de exposição de risco em 24 pacientes. A mediana da idade foi 33 (6 – 53) anos, 18 (72%) eram mulheres, 9 (36%) tinham enxerto renal funcionante, (20%) estavam em diálise. Variantes em CFH foram encontradas em 8 (32%) episódios. Encontramos 11 casos de recidiva. O risco de recidiva foi de 34%, 44,5% e 58% em 114, 150 e 397 dias, respectivamente. Nenhuma característica de base foi relacionada a recidiva em análise multivariada de Cox, incluindo variante em CFH. Conclusão: Neste estudo, a incidência cumulativa de recidiva de SHUa em 397 dias foi de 58% após a descontinuação do eculizumabe. A presença de variante genética do complemento não foi associada com maior taxa de recidiva.

Resumo (inglês)

The risk of eculizumab therapy discontinuation in patients with atypical hemolytic uremic syndrome (aHUS) is unclear. The main objective was to analyze the risk of aHUS relapse after unplanned eculizumab discontinuation due to a Brazilian shortage. Methods: We screened all the registered dialysis centers in Brazil (n=800) willing to participate in the aHUS Brazilian shortage cohort through electronic mail and formal invitation by the Brazilian Society of Nephrology. We included patients with aHUS whose eculizumab therapy had unplanned discontinuation for at least 30 days, between January 1, 2016 and December 31, 2019 during the maintenance phase of treatment. Relapse was defined by the development of thrombocytopenia, hemolytic anemia, acute kidney injury or thrombotic microangiopathy in kidney biopsy. Results: We analyzed 25 episodes of exposure to risk of relapse from 24 patients. The median age was 33 (6 – 53) years, 18 (72%) were female, 9 (36%) had a functioning renal graft, 5 (20%) were undergoing dialysis. CFH variant has been found in 8 (32%) episodes. There were 11 cases of relapses. The risk of relapse was 34%, 44.5% and 58% at 114, 150 and 397 days, respectively. No baseline variables were related to relapse in Cox multivariate analysis, including CFH variant. Conclusions: In this study, the cumulative incidence of aHUS relapse at 397 days was 58% after eculizumab discontinuation. The presence of complement variant was not associated with a higher relapsing rate.

Descrição

Palavras-chave

Síndrome hemolítico urêmica atípica, Eculizumabe, Agentes inibidores do complemento, Atypical hemolytic uremic syndrome, Eculizumab, Complement inactivating agents

Idioma

Português

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