Publicação: Experiências de currículo, metodologia, tecnologia e formação de professoras de espanhol: narrativas em/no curso
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Data
Autores
Orientador
Rozenfeld, Cibele Cecílio de Faria 

Coorientador
Bengezen, Viviane Cabral 

Pós-graduação
Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Inicio esta pesquisa narrativa (Clandinin; Connelly, 2000, 2015) contando duas histórias, nas
quais narro como eu não tinha, em meu horizonte, estudar tecnologias no ensino de línguas e,
posteriormente, passei a me interessar por ministrar um curso sobre tecnologias digitais para
professoras de línguas. Elas são minhas narrativas iniciais, que contribuíram para que eu
compreendesse as justificativas, para me engajar nesta investigação e as minhas indagações de
pesquisa. Sendo assim, fui movida pelas seguintes indagações: Que histórias são vividas e
contadas em um curso on-line de formação de professoras de espanhol para uso de tecnologias
digitais? Que experiências de currículo(s) vivemos em um curso on-line para uso de tecnologias
digitais? Que espaço(s) criamos relacionalmente em um curso on-line para uso de tecnologias
digitais? A paisagem das experiências vividas foi um curso on-line de uso de tecnologias
digitais no ensino de línguas ofertado a licenciandas de Letras que integravam o projeto de
extensão da UNESP, isto é, o Centro de Línguas e Desenvolvimento de Professores (CLDP).
Nesse projeto, as alunas atuavam como professoras das línguas que estudavam em suas
licenciaturas. Junto a um professor-colaborador e uma professora-colaboradora, fui uma das
professoras responsáveis por ministrar o curso. Dessa maneira, investigo narrativamente as
histórias vividas e contadas por mim, professora-pesquisadora, e por Sarah Wolf, José S. e
Ximena (nomes fictícios), professoras de espanhol em formação. Vivemos as experiências
em/no curso durante o terrível período da pandemia de COVID-19, que demandou o
distanciamento social, como medida de combate ao vírus SARS-Cov-2, e, consequentemente,
a migração das atividades presenciais da universidade para a virtualidade. Vivendo o percurso
teórico-metodológico da pesquisa narrativa (Clandinin; Connelly, 2000, 2015), transitei entre
o campo e os textos de campo, intermediários e de pesquisa, recobrando as experiências a partir
de diários reflexivos, escritos por mim e por cada participante, Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), materiais utilizados nas aulas e documentos, como planos de aula,
cronograma e programa de curso. Sarah Wolf, José S., Ximena e eu cocriamos um espaço éticorelacional
e cocompomos as histórias narradas nesta investigação. Pudemos viver nossas
formações como professoras em/no curso, discutindo diversas questões do ensino e
aprendizagem de línguas e não nos restringindo ao âmbito das tecnologias digitais. As histórias
vividas, contadas e recontadas estão entrelaçadas a fios narrativos que formam a tessitura da
tese. Sendo assim, discuto a respeito de currículos, em que tematizo a minha jornada
compreendendo-o como o correr de experiências. Além disso, debato as tensões da busca por
viver currículos de vidas diversas, em que os compreendo como espelho estilhaçado, retomando
a metáfora de experiência de Downey e Clandinin (2010). Percebo que foi um espaço liminal
(Driver, 2018; Turner, 1977), pois vivemos um curso virtual emergencial, entre a EaD e o
Ensino Remoto Emergencial. Vivemos histórias de formação método-tecnológica,
considerando que envolveu especificidades metodológicas do ensino de línguas e tecnológicas.
Por fim, foi também um espaço seguro, no sentido de Clandinin e Connelly (1995, 1996), em
que estivemos presentes virtualmente. Esses sentidos compostos e discutidos fazem parte de
quem eu, Sarah Wolf, José S. e Ximena fomos e fomos nos tornando ao longo da pesquisa.
Resumo (inglês)
I begin this narrative inquiry (Clandinin; Connelly, 2000, 2015) by telling two stories, in which
I narrate how I had not anticipated, in my horizon, to study technologies in language teaching,
and how later on I became interested in teaching a course on digital technologies for language
teachers. Those are my narrative beginnings, which helped me understand the reasons for
engaging in this investigation and my research puzzles. Therefore, I was moved by the
following research puzzles: What stories have been experienced and told on an online training
course for Spanish teachers to use digital technologies? What curriculum(s) experiences have
we lived on an online course for the use of digital technologies? What space(s) have we
relationally created on an online course for the use of digital technologies? The lived experience
landscape was an online course about the use of digital technologies in language teaching
offered to Language and Literature undergraduate students who were part of an extension
project at a public university in São Paulo. In such project, the students perform as teachers of
the languages they study for their degrees. Along with two other collaborating teachers, I was
responsible for teaching the course. In this way, I narratively investigate the stories lived and
told by me, a teacher-researcher, and by Sarah Wolf, José S. and Ximena (assumed names),
Spanish teachers in training. We lived the experiences in the/on course during the terrible period
of the COVID-19 pandemic, which demanded social distancing as a measure to combat the
SARS-Cov-2 virus, and, consequently, the change from university in-person activities to the
virtuality. Living the theoretical-methodological path of narrative inquiry (CLANDININ;
CONNELLY, 2000, 2015), I transited between the field and the field text, intermediate and
research ones, recovering the experiences from reflective diaries, written by me and by each
participant, from the Virtual Learning Environment (AVA), materials used in classes and
documents, such as lesson plans, schedule and course program. Sarah Wolf, José S., Ximena
and I have co-created relational ethics and have co-composed the stories narrated in this
investigation. We were able to experience our training as teachers in the/on the course,
discussing various issues of language teaching and learning and not restricting ourselves to the
scope of digital technologies. The lived, told and retold stories are intertwined with narrative
threads that form the fabric of the thesis. I discuss curricula, in which I thematize my journey,
understanding it as the course of experiences. In addition, I discuss the tensions of longing to
live curricula of different lives, in which I understand them as a shattered mirror, returning to
the experience metaphor of Downey and Clandinin (2010). I realize that it has been a liminal
space (Driver, 2018; Turner, 1977), as we have lived in an emergency virtual course, something
between Distance Learning and Emergency Remote Teaching. We have lived stories of
methodological-technological training, considering that it involved methodological
specificities of language teaching and technology. Finally, it has also been a safe space, as for
Clandinin and Connelly (1995, 1996), in which we were virtually present. These composed and
discussed meanings are part of who Sarah Wolf, José S., Ximena and I were and have become
throughout the research.
Resumo (espanhol)
Comienzo esta investigación narrativa (Clandinin; Connelly, 2000, 2015) contando dos
historias, en las que narro cómo no había, en mi horizonte, estudiar tecnologías en la enseñanza
de lenguas y, posteriormente, me interesé por impartir un curso sobre tecnologías digitales para
profesoras de lenguas. Ellas son mis historias iniciales, que me ayudaron para que yo
comprendiese las justificaciones para emprenderme en esta investigación y mis indagaciones.
Por ello, las siguientes preguntas me movieron: ¿Qué historias se viven y se cuentan en un curso
de formación en línea de profesoras de español para el uso de las tecnologías digitales? ¿Qué
experiencias de currículo vivimos en un curso en línea para el uso de tecnologías digitales?
¿Qué espacio(s) creamos relacionalmente en un curso en línea para el uso de tecnologías
digitales? El paisaje de experiencias vividas fue un curso en línea sobre el uso de tecnologías
digitales en la enseñanza de lenguas ofrecido a estudiantes de licenciatura en Letras que
formaban parte de un proyecto de extensión de UNESP, es decir, el Centro de Lenguas y
Desarrollo de Profesores (CLDP). En este proyecto, las estudiantes actuaban como profesoras
de las lenguas que estudiaban en sus cursos de grado. Junto con un profesor-colaborador y una
profesora-colaboradora, fui una de las profesoras responsables de impartir el curso. De esta
forma, investigo narrativamente las historias vividas y contadas por mí, docente-investigadora,
y por Sarah Wolf, José S. y Ximena (nombres ficticios), profesoras de español en formación.
Vivimos las experiencias en (el) curso durante el terrible período de la pandemia de COVID-
19, que exigió el distanciamiento social, como medida para combatir el virus SARS-Cov-2, y,
en consecuencia, la migración de las actividades presenciales de la universidad a la virtualidad.
Viviendo el camino teórico-metodológico de la investigación narrativa (Clandinin; Connelly,
2000, 2015), transité entre campo y textos campo, intermedios y de investigación, acordando
de las experiencias a partir de diarios reflexivos, escritos por mí y por cada participante,
Ambiente Virtual de Aprendizaje (AVA), materiales utilizados en las clases y documentos,
como planes de clase, cronograma y programa del curso. Sarah Wolf, José S., Ximena y yo
cocreamos un espacio ético-relacional y compusimos juntas las historias narradas en esta
investigación. Pudimos vivir nuestra formación como docentes en (el) curso, discutiendo
diversos temas de la enseñanza y aprendizaje de lenguas y no restringiéndonos al ámbito de las
tecnologías digitales. Las historias vividas, contadas y recontadas se entrelazan con hilos
narrativos que forman el tejido de la tesis. Discuto sobre los currículos, en los que tematizo mi
recorrido, entendiéndolo como el correr de las experiencias. Además, discuto las tensiones de
la búsqueda de vivir un currículo de vidas diversas, en las que las entiendo como un espejo roto,
retomando la metáfora de la experiencia de Downey y Clandinin (2010). Me doy cuenta de que
fue un espacio liminal (Driver, 2018; Turner, 1977), ya que vivimos en un curso virtual de
emergencia, entre la Educación a Distancia y la Enseñanza Remota de Emergencia. Vivimos
historias de formación metodológica-tecnológica, considerando que involucraba
especificidades metodológicas de la enseñanza de lenguas y tecnológicas. Finalmente, también
era un espacio seguro, en el sentido de Clandinin y Connelly (1995, 1996), en el que estábamos
virtualmente presentes. Estos significados compuestos y discutidos son parte de lo que yo,
Sarah Wolf, José S. y Ximena fuimos y hemos llegado a ser a lo largo de la investigación.
Descrição
Palavras-chave
Formação de Professoras de Espanhol, Ensino e Aprendizagem de Línguas, Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, Experiência, Pesquisa Narrativa, Formación de Profesoras de Español, Enseñanza y Aprendizaje de Lenguas, Tecnologías Digitales de la Información y la Comunicación, Investigación narrativa, Spanish Teacher Training, Language Teaching and Learning, Communication and Information Digital Technologies, Experience, Narrative Inquiry
Idioma
Português