Martinópolis: o povoado como estratégia para o loteamento rural na Alta Sorocabana paulista
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Data
Autores
Orientador
Ghirardello, Nilson 

Coorientador
Pós-graduação
Arquitetura e Urbanismo - FAAC
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
A colonização do interior do Estado de São Paulo, processo conhecido como “marcha para o oeste”, é tema amplamente estudado sob seus diferentes aspectos dentro do contexto da economia cafeeira e expansão das linhas férreas. Desse modo, o presente trabalho investiga como se deu a formação urbana da cidade de Martinópolis, localizada na região de Presidente Prudente, dentro do período da Primeira República (1889-1930) sob o viés da História Urbana e o olhar do arquiteto e urbanista. As raízes da colonização desta porção do Estado remontam ao século XIX, quando a “Lei de Terras” (1850), a Guerra do Paraguai (1864-1870), a abolição da escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889) trouxeram mudanças significativas na sociedade, política e economia brasileiras. Ao incentivarem o modo capitalista de apropriação do espaço, essas transformações impactaram, inclusive, na formação das cidades paulistas, que deixaram de ter seus “chãos” obtidos a partir dos patrimônios religiosos, substituídos pelos loteamentos privados, próprios do sistema capitalista e a larga atuação das companhias de colonização. Nesse intuito, o trabalho aborda essas mudanças e lança mão de pesquisas em acervos físicos e digitais, em busca de bibliografia e fontes primárias, tendo em vista a investigação do modo como essas transformações impactaram na gênese da cidade de Martinópolis, no início do século XX.
Resumo (inglês)
The colonization of the west of the State of São Paulo, a process known as “march to the west”, is a topic widely studied under its different aspects within the context of the coffee economy and the expansion of railroads. Thus, the present work investigates the urban formation of the city of Martinópolis, located in the region of Presidente Prudente, within the period of the First Republic (1889-1930) under the perspective of Urban History and the look of the architect and urban planner. The roots of the colonization of this portion of the state, known as “Pontal do Paranapanema”, go back to the 19th century, when the “Lei de Terras” (1850), the Paraguayan War (1864-1870), the abolition of slavery (1888) and the Proclamation of the Republic (1889) brought significant changes in Brazilian society, politics and economy. By encouraging the capitalist mode of appropriation of space, these transformations had an impact, even in the formation of São Paulo cities, which no longer had their “floors” obtained from “patrimônios religiosos”, replaced by the system of private land trade, typical of the capitalist system and the wide operation of colonization companies. To this end, the work addresses these changes and uses research in physical and digital collections, in search of bibliography and primary sources, with a view to investigating how these transformations influenced the genesis of the city of Martinópolis, at the beginning of the 20th century.
Descrição
Palavras-chave
Estrada de Ferro Sorocabana, Companhias colonizadoras, Formação urbana, Martinópolis, Sorocabana railway, Colonization companies, Urban formation
Idioma
Português

