Comparação da morfologia e função dos músculos do assoalho pélvico em nuligestas fisicamente ativas e sedentárias
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Data
Autores
Orientador
Pedroni, Cristiane Rodrigues 

Coorientador
Prudencio, Caroline Baldini 

Pós-graduação
Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
Introdução: Estudos que avaliam medidas da área hiatal em mulheres que realizam atividades físicas e são sedentárias em diferentes tarefas funcionais são escassos, e o conhecimento das diferenças durante o repouso e em tarefas de contração em diferentes condições que podem identificar padrões de comportamento motor da musculatura do assoalho pélvico são fundamentais para o melhor conhecimento do comportamento normal e alterado dos músculos que compõem esta região. Objetivo: Avaliar e mensurar a área hiatal em nuligestas e comparar a morfologia e função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) entre as sedentárias e fisicamente ativas. Método: Estudo transversal em que participaram nuligestas acima de 18 anos, praticantes ou não de atividade física. O protocolo incluiu anamnese, questionário de atividade física, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) e ultrassonografia (US). Resultados: Participaram 36 nuligestas com média de idade de 22,86 ± 4,43 anos, altura média de 1,64 ±0,07 metros e 68,45 ± 15,16 quilos, com IMC médio de 25,27±4,44. Os resultados foram organizados sob a forma de estatística descritiva, com valores de média e desvio padrão dos valores de dados antropométricos. Em seguida, foram considerados para aplicação dos testes estatísticos a presença de grupos comparativos, a saber: 1) praticante ou não de atividade física e 2) tipo de atividade física executada. Para todas as classificações de grupos, foram comparados os valores de AFA, área hiatal, diâmetro anteroposterior e diâmetro transverso, bem como os índices de repouso, contratilidade e distensibilidade, tanto em repouso, contração e valsalva. Quando comparados os resultados entre nuligestas ativas e sedentárias, não foram encontradas diferenças significativas em relação a funcionalidade dos MAP bem como nos índices avaliados. Baseado no tipo de exercício físico executado, quando comparadas as mesmas variáveis, também não foram verificadas diferenças significativas (p>0,05) na função dos MAP, porém o índice de distensibilidade em relação ao repouso basal foi diferente (p<0,05), sendo menor nas que executavam exercício anaeróbio quando comparadas tanto com as que executam atividade aeróbia e eram sedentárias, sem diferenças para as demais variáveis. Conclusão: Não houve diferença na função muscular dos MAP entre os diferentes grupos, porém as nuligestas que realizavam exercícios aeróbios e eram sedentárias possuíam distensibilidade muscular maior do que as mulheres que realizavam atividades anaeróbias.
Resumo (inglês)
Introduction: Studies evaluating measurements of the hiatal area in women who perform physical activities and are sedentary in different functional tasks are scarce, and knowledge of the differences during rest and in contraction tasks under different conditions that can identify patterns of motor behavior of the pelvic floor muscles are fundamental for better understanding the normal and altered behavior of the muscles that make up this region. Objective: To evaluate and measure the hiatal area in nulliparous women and to compare the morphology and function of the pelvic floor muscles (PFM) between sedentary and physically active women. Method: Cross-sectional study in which nulliparous women over 18 years of age participated, whether or not they practiced physical activity. The protocol included anamnesis, physical activity questionnaire, pelvic floor functional assessment (PFA) and ultrasonography (US). Results: Thirty-six nulliparous women participated in the study, with a mean age of 22.86 ± 4.43 years, mean height of 1.64 ± 0.07 meters and 68.45 ± 15.16 kilos, and a mean BMI of 25.27 ± 4.44. The results were organized in the form of descriptive statistics, with mean values and standard deviations of the anthropometric data. Then, the presence of comparative groups was considered for the application of the statistical tests, namely: 1) practitioner or not of physical activity and 2) type of physical activity performed. For all group classifications, the values of AFA, hiatal area, anteroposterior diameter and transverse diameter were compared, as well as the resting, contractility and distensibility indices, both at rest, contraction and Valsalva. When comparing the results between active and sedentary nulliparous women, no significant differences were found in relation to the functionality of the PFM as well as in the indexes evaluated. Based on the type of physical exercise performed, when comparing the same variables, no significant differences were verified (p>0.05) in the function of the PFM, however the distensibility index in relation to the basal rest was different (p<0.05), being lower in those who performed anaerobic exercise when compared with those who performed aerobic activity and were sedentary, with no differences for the other variables. Conclusion: There was no difference in the muscular function of the PFM between the different groups, however the nulliparous women who performed aerobic exercise and were sedentary had greater muscular distensibility than the women who performed anaerobic activities.
Descrição
Palavras-chave
Atividade física, Assoalho pélvico, Músculo do assoalho pélvico, Exercício físico, Hiato do levantador do anus, Ultrassonografia, Physical activity, Pelvic floor, Physical exercise, Pelvic floor muscles, Levator ani hiatus, Ultrasound
Idioma
Português