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Publicação:
Da revolução industrial ao trabalho uberizado: condições, lutas e alternativas

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Orientador

Souza, Edvânia Ângela de

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Serviço Social - FCHS

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O presente trabalho tem como objetivo retratar a realidade e as condições enfrentadas pela classe trabalhadora uberizada. Nesse modelo de trabalho informal, os trabalhadores são privados de direitos e seguranças trabalhistas, responsabilizados por qualquer intercorrência, e tratados pelas plataformas de aplicativo como seus próprios patrões, enquanto sofrem com a exploração massiva através de baixas remunerações. Esse processo de mudança no mundo do trabalho remonta à transição para o sistema capitalista, com o advento das revoluções industriais e novas formas de produção. Com a chegada da 4ª revolução, ou indústria 4.0, presenciamos uma implantação em larga escala de tecnologias no campo de trabalho. No contexto pandêmico, parte da população desempregada, vê no trabalho por aplicativo, o único meio de subsídio, somado a ao cenário das políticas trabalhistas brasileiras, as condições precárias do trabalho, se intensificam. Trata-se de um estudo que tem como base a pesquisa bibliográfica e empírica a partir da abordagem qualitativa para a análise de uma entrevista realizada com um entregador de aplicativo e uma coordenadora da política pública municipal de Araraquara, interior do estado de São Paulo, para incubadora de empresas. Verifica-se que a prática de cooperativismo, tal como a análise deste estudo demonstrou, é ambivalente, pois embora ofereça maior autonomia aos (às) trabalhadores (as) cooperados não implica em romper com o modo de produção capitalista. Por fim, destaca-se a importância de assistentes sociais se aproximarem do debate em torno das mudanças do mundo do trabalho, especialmente, as que vem sendo denominada de “uberizadas”.

Resumo (inglês)

The present study aims to depict the reality and conditions faced by the Uberized working class. In this informal labor model, workers are deprived of labor rights and securities, held responsible for any mishaps, and treated by app-based platforms as their own bosses, all while enduring massive exploitation through low remuneration. This transformation in the world of work traces back to the transition to the capitalist system, with the advent of industrial revolutions and new forms of production. With the arrival of the Fourth Industrial Revolution, or Industry 4.0, we have witnessed the widespread implementation of technologies in the field of work. In the pandemic context, a portion of the unemployed population sees app-based work as the only means of subsistence, exacerbated by the precarious conditions of labor due to the Brazilian labor policies. This study is based on both bibliographical and empirical research, adopting a qualitative approach for the analysis. An interview was conducted with a delivery driver for app and a coordinator from the municipal public policy of Araraquara, located in the interior of the state of São Paulo, for business incubation. It was found that the practice of cooperativism, as this study demonstrated, is ambivalent, as it offers greater autonomy to the cooperative workers, but does not necessarily break with the capitalist mode of production. Finally, it is essential for social workers to engage in the debate surrounding changes in the world of work, particularly those associated with the "Uberization" phenomenon.

Descrição

Palavras-chave

Industria 4.0, Trabalho, Uberização, Industry 4.0, Labor, Uberization

Idioma

Português

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