Publicação: Genoenotipagem Diego a (dia) em macacos-prego (sapajus sp.) e macacos bugios (alouatta sp.)
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Data
Autores
Orientador
Resende, Lucilene Silva Ruiz e 

Garcia, Patrícia Carvalho 

Bub, Carolina Bonet
Coorientador
Pós-graduação
Animais Selvagens - FMVZ
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
O alelo DI*A, que codifica para o antígeno eritrocitário Dia, ocorre em apenas 0.01% dos humanos em geral. Entretanto, é prevalente em asiáticos e em ameríndios, sobretudo em certas etnias indígenas sul-americanas. O antígeno Dia é causador de aloimunização em humanos, sendo também considerado marcador antropológico. Sua ocorrência em povos mongóis dá suporte à teoria de povoamento do Continente Americano por asiáticos, que teriam cruzado o Estreito de Bering da Sibéria para o Alasca, entre 23.000 e 15.000 anos, originando os ameríndios. O objetivo do estudo foi realizar a genotipagem DI*A, precedida por fenotipagem para o antígeno eritrocitário Dia, em 10 macacos-prego (Sapajus sp.) e em 6 macacos bugios (Alouatta sp.). A fenotipagem foi realizada pelo método de gel-centrifugação (DiaMed-ID Micro Typing System® - Bio-Rad Technique), sendo positiva para o antígeno Dia em todos os animais estudados. A técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) foi utilizada para a genotipagem, tendo revelado o genótipo DI*A/DI*A nos 16 macacos. O presente estudo demonstrou o alelo DI*A, até então somente descrito em humanos, em primatas não-humanos neotropicais que antecederam o homem moderno, em milhões de anos, em terras sul-americanas. A ocorrência do alelo DI*A é achado inédito em macacos, não tendo sido encontrada na bibliografia consultada. Palavras-chaves: grupo sanguíneo, primatas neotropicais, ameríndios, asiáticos, antropologia
Resumo (inglês)
The DI*A allele, which encodes for the Dia erythrocyte antigen, is uncommon and occurs in only 0.01% of humans. However, it is prevalent in Asian people and Amerindians, mainly in certain South American indigenous ethnicities. Beyond causing alloimmunization in humans, the Dia antigen is considered an anthropological marker. Its occurrence in mongol people supports the theory of American Continent colonization by Asians, who would have originated the Amerindians after crossing the Bering Strait from Siberia to Alaska about 23.000 to 15.000 years ago. The goal of this research was to perform the DI*A genotyping, which was preceded by Dia erythrocyte antigen phenotyping, in 10 Capuchin monkeys (Sapajus sp.) and in 6 Howler monkeys (Alouatta sp.). Phenotyping was performed by the gel-centrifugation method (DiaMed-ID Micro Typing System® - Bio-Rad Technique) revealing the Dia antigen in all studied monkeys. The technique of Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) was used for genotyping, being that it demonstrated the DI*A/DI*A genotype in all 16 animals. This study revealed the DI*A allele, which has been considered an human marker by then, in non-human neotropical primates which have inhabited South American lands for millions of years before the modern human has done. This is an original finding in monkeys that has not been published so far. Key-words: blood group, neotropical primates, Amerindians, Asians, anthropology
Descrição
Palavras-chave
Grupo sanguíneo, Primatas neotropicais, Ameríndios, Asiáticos, Antropologia, Blood group, Neotropical primates, Amerindians, Asians, Anthropology
Idioma
Português