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Publicação:
Análise estratigráfica, sedimentar e paleomagnética do Grupo Iguatu, Ceará, Brasil

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Orientador

Scardia, Giancarlo

Coorientador

Pós-graduação

Geociências e Meio Ambiente - IGCE

Curso de graduação

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O Nordeste Brasileiro apresenta extensa história geológica relacionada a tectonismo divergente e estabelecimento de sequências tipo, responsáveis pela separação dos continentes Sul-americano e Africano durante o Cretáceo. Tais eventos levaram à formação de um conjunto de bacias sedimentares denominadas Bacias Interiores do Nordeste, dentre as quais, o Grupo Iguatu. As bacias abrangem uma área sedimentar rasa de aproximadamente 1135 km2, parcialmente recoberta pelos açudes Orós e Lima Campos e fortemente controladas pela Faixa Cariri-Potiguar e suas zonas de cisalhamento proterozoicas NE-SW. É composto pelas Bacias Iguatu, Malhada Vermelha, Lima Campos e Icó, preenchidas por depósitos fluviais e por sedimentos finos a muito finos de planícies de inundação, além de depósitos de canais distais e de barras cascalhosas distribuídos isoladamente. Indícios de uma interação fluvio-eólica entre períodos chuvosos formadores de elementos arquiteturais fluviais e períodos secos no qual predominam processos de transporte eólico também podem ser observados nos estágios deposicionais finais da evolução das bacias. A Bacia Iguatu, devido ao seu cenário geomorfológico mais favorável, funciona como um bom guia estratigráfico para a aplicação dos estudos. A partir do mapeamento geológico, análise petrográfica, análise de fácies e interpretação de elementos estruturais foram determinadas quatro unidades litoestratigráficas para o Grupo Iguatu: Formação Icó, Malhada Vermelha, Lima Campos e Orós. O método de desmagnetização termal caracterizou as propriedades do campo magnético remanescente em siltitos e argilitos das Formações Malhada Vermelha e Orós. Por meio de colunas magnetoestratigráficas estimou-se uma idade Berriasiana (142,2 a 145,2 Ma) para a Formação Icó, representativa dos estágios finais de preenchimento da Bacia Iguatu.

Resumo (inglês)

The northeast of Brazil presents an extensive geological history related to divergent tectonism and establishment of guide sequences through the separation of the South American and African continents during the Cretaceous. These events led to the formation of a set of sedimentary basins called the Interior Basins of Northeast Brazil, among which the group of sedimentary basins of lguatu or lguatu Group. The basins are comprised of a shallow sedimentary area with approximately 1135 km2, partially covered by the Orós and Lima Campos water reservoirs and strongly controlled by the Cariri-Potiguar trend and NE-SW proterozoic shear zones. lt is composed of the sub­basins of lguatu, Malhada Vermelha, Lima Campos and lcó, filled by fluvial deposits and by fine to very fine sediments typical of floodplains, as well as distal channels and gravei bars distributed randomly. Evidence of a fluvial-aeolian interaction between rainy seasons forming architectural elements of fluvial systems and dry periods with dominance of aeolian processes can also be observed in the final stages of deposition. The sub-basin of lguatu, due to its favorable geomorphological scenario, works as a good stratigraphic guide for the application of the studies. Geological mapping, petrographic analysis, facies association and interpretation of structural elements, stablished four lithostratigraphic units for the lguatu Group: the lcó, Malhada Vermelha, Lima Campos and Orós Formations. Thermal demagnetization defined properties of the remanent magnetic field present in siltstones and mudstones of Malhada Vermelha and Orós Formations. Magnetostratigraphic columns estimate a Berriasian age (142.2 to 145.2 Ma) for the lcó Formation, representative of the final stages for the lguatu Basin.

Descrição

Palavras-chave

Estratigrafia, Paleomagnetismo, Iguatu, Transnordestina, Brasil, Stratigraphy, Paleomagnetism, Brazil

Idioma

Português

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